Projetos do social trabalharam durante um ano temas como cidadania, educação, política, leitura e inclusão
O trabalho da Área Social do Programa Guri continuou a todo vapor, estimulado em grande parte por três projetos financiados pelo Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente): Protagonismo Infanto-Juvenil, Trabalhando a Deficiência e Guri pra Valer. Com cerca de 15, 8 mil beneficiários, foi uma forma de materializar a proposta de formar cidadãos críticos por meio da música.
Todos os trabalhos foram elaborados a partir de demandas que haviam sido levantadas há algum tempo em atividades dos alunos com a equipe de assistentes sociais. Para garantir a execução das atividades planejadas, foram firmadas parcerias com três ONG´s especializadas nos respectivos temas.
O Trabalhando a Deficiência, executado pela Oscip Mais Diferenças, teve como proposta capacitar o corpo de profissionais da Santa Marcelina Cultura, gestora do Guri, a lidar com pessoas com diferentes tipos de deficiência, tendo em vista ações inclusivas. Alunos do Guri também participaram de rodas de conversa sobre o tema. Ao longo de um ano, 15 grupos de discussão se formaram, mediados por especialistas, contando com a participação de 400 colaboradores.
Para Carla, gestora da organização, "ainda é um tema que precisa ser disseminado na sociedade". "Precisamos trabalhar nas perspectivas dos direitos do cidadão, compartilhando esse conhecimento". Para o professor de violão Pietro Carlo, um projeto como esse foi "muito bem-vindo porque ainda não tínhamos uma metodologia para lidar com situações de alunos com deficiência".
Mais focado na interação com os alunos, o Protagonismo Infanto-Juvenil, em parceria com a ONG Instituto Macuco, trabalhou noções de cidadania, debatendo temas como protagonismo do jovem, democracia, direitos das crianças e dos adolescentes, e participação em projetos e movimentos sociais. Em linhas gerais, visou à formação político-pedagógica dos alunos, no sentido ampliado dos termos.
A estudante de violino Isabela Cristina Moura, 14, acredita que a experiência de ter participado do projeto "ajudou a abrir os olhos para o que estava na minha frente". A menina, que participou da mostra cultural com fotografias e apresentações musicais que marcou o encerramento dos trabalhos, afirmou que é importante perceber que "a gente também tem voz".
Contabilizando os familiares e membros das comunidades envolvidos, o Protagonismo Infanto-Juvenil beneficiou 7.900 pessoas e atuou em 20 unidades de ensino.
Por último, o Guri pra Valer, conduzido pela Cia. Malas Portam, se propôs a estimular a prática da leitura nas crianças e adolescentes. Entre julho de 2012 e junho de 2013, realizou 120 oficinas, envolvendo mais de 7.450 crianças, em 20 polos. As oficinas se dividiram em três blocos: Círculos de Cultura, Jogos Teatrais e Cine-Debate. "Acredito que por meio dessas histórias dá para tornar a leitura mais lúdica e divertida", opinou a aluna Alessandra de Oliveira Carvalho.
Os três projetos receberam o patrocínio das seguintes empresas: Astrazeneca, Bank of America, Redecard, ISA-CTEEP e Instituto Camargo Corrêa.
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