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Antonio Meneses realiza master class na Tom Jobim – EMESP

16 de setembro de 2009

O violoncelista falou sobre técnica e interpretação para jovens estudantes do instrumento

Master class com Antonio MenesesConsiderado um dos maiores instrumentistas da atualidade, frequentemente convidado pelas maiores orquestras e escolas do mundo, o violoncelista Antonio Meneses esteve na tarde da terça-feira, dia 15, com alunos e jovens instrumentistas da Tom Jobim – EMESP e de outras instituições da cidade para uma master class de mais de duas horas de duração.  Durante este período, os futuros profissionais do violoncelo receberam dicas essenciais sobre técnica e interpretação e puderam tirar suas dúvidas. “Foi sem dúvida uma oportunidade única de aprendizado, foi maravilhoso. Uma aula que levarei para o resto da vida”, relata Elton Silva de Araújo, aluno de violoncelo da escola e também bolsista da Orquestra Jovem Tom Jobim. Para Meneses, “é sempre bom os alunos terem contato com alguém que traga novas ideias e que gere o interesse de pesquisar e descobrir novas formas de tocar”. Confira abaixo a entrevista com o instrumentista.

Na sua opinião, qual é a principal diferença entre o trabalho desenvolvido em uma master class daquele feito pelo professor que está no dia-a-dia com o aluno?

Acredito que, dependendo do nível do aluno, ele pode ganhar muito ou não. Quanto mais adiantado o estudante está, de certa maneira, mais ele pode ganhar do professor que ministra a master class. Ao frequentar a aula toda a semana, ele tem um tipo diferente de aprendizado. A função da master class é abrir a visão do estudante, para que ele tenha ideia do que pode alcançar ainda.

Além desta master class, recebemos recentemente na Tom Jobim – EMESP aulas do violoncelista americano Mark Kosower e da pianista Martine Joste, que se apresentou no Festival de Música Nova. Considera importante esse intercâmbio para os alunos?

É sempre bom os alunos terem contato com alguém que traga novas ideias e que gere o interesse nos estudantes de pesquisar e descobrir novas formas de tocar.

Você se apresentou em julho deste ano no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão com um trio no qual era acompanhado por Alberto Kanji no violoncelo e Rosa Lanzellote no cravo. Como foi o concerto?

Foi um concerto muito bonito. Faz muitos anos que vou ao Festival de Campos do Jordão, toco praticamente em todas as edições. É um local onde tenho muito prazer de voltar. Neste ano fizemos um recital com violoncelo e cravo, um instrumento muito utilizado na música barroca.
 

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