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Horizontes Musicais encerra com Orquestra Lyra Tatuí

29 de novembro de 2011

A série de concertos didáticos Horizontes Musicais realizou, em oito meses de atividades, 45 concertos gratuitos com 16 grupos musicais. Mais de 8 mil pessoas acompanharam as apresentações.

Foi um encerramento de encher olhos e ouvidos, com direito a vídeo sobre a história da série de concertos e apresentação especial da Orquestra de Metais Lyra Tatuí, grupo comandado por Adalto Soares e Silvia Zambonini Soares e formado por alunos da rede estadual de Tatuí. O Memorial da América Latina, espaço também escolhido para ser a abertura da série (veja matéria aqui), estava lotado com alunos de diversos polos do Programa Guri.

Entre março e novembro deste ano, 16 grupos musicais passaram por 20 teatros onde realizaram 45 concertos dos mais variados estilos musicais: música renascentista, jazz contemporâneo, choro, música cênica, música contemporânea, world music entre outros estilos estiveram presentes na série. Os concertos aconteceram em sua grande maioria nos polos de ensino localizados nas mais diferentes regiões da cidade de São Paulo como o bairro Cantinho do Céu, na Zona Sul, onde fica o Centro Educacional Unificado (CEU) Navegantes, ou na Cidade Tiradentes, Zona Leste, região onde se encontra o CEU Inácio Monteiro.

Para o diretor artístico da Camerata Aberta, Sérgio Kafejian, que realizou concertos nos polos dos CEUs Casablanca e Perus, o projeto Horizontes Musicais tem um grande valor por possibilitar novas experiências musicais. “Esse formato de explicar a música e colocar o aluno para experimentar, ver qual é a sensação de tocar aquele ritmo, você começa a mostrar os caminhos que a música está trabalhando e o que ela quer que você preste atenção”, recomenda.

Para Bruna Pereira, aluna do CEU Vila Atlântica – que foi palco para três espetáculos: Ensemble São Paulo, Madrigal Renascentista e Trio Bonsai – quanto mais concertos melhor, “porque eu ganho experiência e um exemplo para seguir”, analisa. Luis Carlos Justi, oboísta do Quinteto Villa-Lobos, grupo que realizou três concertos – CEUs São Mateus, Vila Curuçá e Rosa da China – além de uma master class com alunos dos Grupos Infanto-Juvenis, explica a música implica muitos outros desenvolvimentos como “a convivência, algo fundamental para que eles aprendam a enfrentar a vida”.

Giuliana Frozoni, gestora do programa, concorda com Justi e aponta o intercâmbio como um momento importante do projeto, pois os alunos “se encontravam, trocavam experiências e realizavam atividades juntos (veja matéria sobre o intercâmbio aqui)”.  Para ela, o resultado da série foi bastante positivo, pois significou um avanço em relação aos anos anteriores quando o importante era mostrar formações musicais que os guris estão acostumados a vivenciar nos polos. “Com os Horizontes Musicais essa fórmula se ampliou, porque buscamos a difusão artística com diferentes formações e estilos musicais, com importantes, grandes nomes da música”, avalia. Giuliana lembra que os 45 concertos da série representaram mais de uma apresentação por semana nos oito meses de projeto. E termina dando um recado para os alunos: “Foi o primeiro ano de uma série que veio para ficar e estamos trabalhando para repetir, ano que vem, o sucesso deste”. Mais de 8 mil pessoas acompanharam os concertos. 

A série Horizontes Musicais foi realizada com o patrocínio de Merrill Lynch | Bank of America e apoio institucional do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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