Felipe Marcelino dos Reis, 20 anos, aluno do 4º Ciclo da EMESP Tom Jobim e bolsista da Orquestra Jovem do Estado tem muitos motivos para comemorar: conseguiu ingressar na Banda Sinfônica do Estado. Felipe ficou sabendo do resultado no último dia 9 de maio. “Realmente não esperava por esta notícia”, declara.
Estudante de clarinete, o jovem se candidatou a uma vaga de clarinete substituto de requinta, por isso, teve que aprender a tocar o instrumento em apenas três semanas. “Peguei uma requinta emprestada e estudei bastante. Além disso, o Gustavo Barbosa Lima, meu professor na EMESP, me ajudou muito na preparação”, conta Felipe. O processo seletivo para ingresso na Banda Sinfônica compreendeu uma pré-seleção por meio de envio de gravação e audição.
A conquista da vaga em um grupo profissional é o resultado da combinação: estudo, dedicação e planejamento. Aluno há dez anos da EMESP, Felipe integrou por dois anos a Banda Sinfônica Jovem. “Para quem toca clarinete, é melhor fazer parte primeiramente de um grupo como a Banda, já que a exposição é menor”, explica. Após adquirir experiência na Banda, Felipe tentou uma vaga na Orquestra Jovem do Estado, da qual é bolsista há quatro anos. O aluno ainda encontra tempo para fazer parte do quinteto de sopros Nó na Madeira.
O jovem salienta a importância de participar dos Grupos Jovens e de fazer prática de conjunto. “É muito importante ter noção de como é tocar em conjunto, saber se colocar perante o grupo. Saber a hora de aparecer e de não aparecer, de fazer uma base para o outro solar, enfim de pensar em bloco”, explica. E completa: “com relação aos Grupos Jovens tem ainda a responsabilidade de tocar direito por conta das apresentações e de estudar repertório de orquestra”. Além da experiência de fazer apresentações, Felipe atenta para a importância de ouvir bastante. “Sempre vou aos concertos da OSESP”, conta.
Atividades extracurriculares
O estudante também procura participar das atividades extracurriculares como master classes. Participou, por exemplo, como aluno ativo da master class com integrantes da Bamberger Symphoniker, realizada dia 3 de maio na EMESP Tom Jobim. “É importante, pois precisamos nos preparar para participar. Além disso, nessas ocasiões, acabamos ouvindo a mesma coisa que o professor sempre fala, mas que quando é um músico que toca em uma orquestra internacional, acabamos dando mais importância”. O jovem participou ainda como bolsista do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão no ano passado. Para Felipe, o corpo docente, a convivência com os outros bolsistas e a participação na Orquestra do Festival são os principais atrativos. “O Festival é muito legal, pois estão todos reunidos com o mesmo objetivo”, completa. Em julho deste ano, Felipe estará de novo em Campos do Jordão, pois foi aprovado para ser bolsista da 42ª edição do Festival.
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