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Aluno de clarinete da EMESP é aprovado na Filarmônica de Minas

25 de março de 2013

Jônatas Bueno, 25 anos, aluno de clarinete do 4º. Ciclo, do professor Gustavo Barbosa Lima, foi aprovado no teste da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. A Orquestra, regida por Fabio Mechetti, é uma das mais prestigiosas do Brasil e tem rígido processo de seleção. Havia apenas uma vaga, para assistente de 1º clarinete, para mais de 20 candidatos de todo o Brasil e América Latina.

Formação

A trajetória de Jônatas começou na igreja. Influenciado por uma prima clarinetista, teve contato com o instrumento e se identificou. Neste ambiente, ouvia falar sobre a EMESP Tom Jobim e resolveu ingressar na Escola para começar a ter um ensino formal de música.

Jônatas entrou na EMESP em 2002 e começou a estudar com o professor Rafael Galhardo. No ano seguinte, foi aprovado na Banda Sinfônica Jovem do Estado, grupo que integrou até 2009. Paralelamente à Banda, em 2005, entrou na Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos.

“Meu sonho sempre foi tocar em orquestra. Mas, mesmo quando passei na Orquestra de Guarulhos, não quis deixar a Banda. São práticas diferentes e igualmente importantes”, explica Jônatas. “Na Banda, ganhei muita prática de leitura, aprendi a tocar em naipe, timbrar. Em orquestras, a exposição é maior, o clarinete fica em evidência, é quase um trabalho de solista, a projeção do som tem que ser maior”, conta. 

Ainda como aluno da EMESP, em 2006, passou a ter aulas com Edmilson Nery.  Concluiu o bacharelado em Música, em 2011, na Unesp, sob orientação de Sergio Burgani. Depois de formado, retornou à EMESP e começou a ter aulas com Gustavo Barbosa Lima. Neste período, formou o quarteto Nó na Madeira, com os clarinetistas Felipe Reis, Filipe dos Santos e Gustavo Nunes. Sob orientação do professor da EMESP, o grupo venceu o concurso Pré-estreia em 2012.

As audições

Incentivado pelo professor Gustavo, Jônatas resolveu se inscrever para o teste da Filarmônica de Minas Gerais. “Encarei a audição mais como um exercício do que como uma meta. Não tinha esperanças de passar”, diz. Gustavo o ajudou na preparação de obras de confronto e excertos de orquestra, além de dar ânimo ao aluno. “Quando eu não estava me sentindo confiante, ele levantava meu astral.”

As audições foram realizadas em Belo Horizonte, Minas Gerais, com duas fases no mesmo dia. Para a final, passaram Jônatas, Felipe Reis (também aluno da EMESP) e outro candidato da Colômbia. O resultado foi divulgado logo após as audições. “Quando falaram que eu havia passado, fiquei muito surpreso. Os concorrentes eram muito bons.” afirma Jônatas.

O jovem clarinetista atribui boa parte de seu sucesso às aulas com o prof. Gustavo. “Ele é rígido e ao mesmo tempo atencioso. As aulas são muito proveitosas e o repertório é acertado”, conta. Quanto à realização de seu sonho, ele diz: “Estou muito feliz, pois acredito no trabalho do Marcus Julius Lander, chefe de naipe dos clarinetes da Orquestra, e tenho certeza de que vou aprender muito com o maestro Fabio Mechetti”.

Jônatas está partindo para Belo Horizonte (MG) e já participa do próximo programa da Orquestra, dia 9 de abril, com a violinista Chloë Hanslip.

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