Com Dinho Nogueira, o Regional de Choro Infanto-Juvenil do Guri toca no Sesc Itaquera.
Primeiro gênero genuinamente nacional, o choro tem suas raízes em ritmos europeus, como mazurca, polca e valsa. As peças estrangeiras começaram a receber influências de manifestações africanas, como o batuque e o lundu, e da interpretação mais afetuosa e sentimental que lhes foi dada veio o nome do novo estilo, choro. Desenvolvidos a partir de uma dinâmica flexível, os conjuntos têm como base uma seção rítmico-harmônica – com violão, violão de sete cordas, cavaquinho e percussão – e solistas – flauta e saxofone. A formação pode variar, compreendendo também instrumentos como tuba, trombone, bandolim e até violino. Inicialmente associados ao folclore de cada parte do Brasil, os grupos se apresentavam com roupas típicas, recebendo aí a denominação de “regionais” de choro. Fundamentado especialmente na tradição oral, o choro recebe do Guri um tratamento especial, que visa conciliar a interpretação – preservando a liberdade dos instrumentistas – com a pedagogia musical – investindo na sistematização do ensino, com estudos aprofundados e produção de partituras e arranjos próprios. É na roda de choro que os estudantes, após atingir um elevado nível técnico, desenvolvem uma relação pessoal com seu instrumento, explorando as entrelinhas do idioma musical.
SEVERINO ARAÚJO (1917-2012)
Um Chorinho pra Você
K-XIMBINHO (1917-1980)
Sonoroso
ELI DO CAVACO (1935-2016)
Choro Chorado
LUIZ GONZAGA (1912-1989)
Bilu Bilu
SIVUCA (1930-2006)
Entardecendo
LUPERCE MIRANDA (1904-1977)
Pixinguinha
JACKSON DO PANDEIRO (1919-1982)
Sebastiana
JACOB DO BANDOLIM (1918-1969)
Mágoas
Dinho Nogueira, regente
Natural de Poços de Caldas (MG), Dinho Nogueira já atuava profissionalmente com seu pai e irmãos como baterista e cantor aos sete anos. Em 2006, mudou-se para São Paulo, onde estudou com Claudio Leal Ferreira, e se formou em violão clássico pela Unicsul. Como músico, dedica-se à carreira solo e também integra o trio Tecendo o Choro ao lado de Zé Barbeiro e Cibele Palopoli. Dinho também é produtor e arranjador, já tendo produzido e arranjado para diversos artistas. Como pesquisador, tem como principal objetivo desenvolver, junto com seu parceiro Zé Barbeiro, um manual didático do gênero para todos os instrumentos.
Endereço: Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 – Itaquera, São Paulo
Telefone: (11) 2523-9200
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