Alexandre Ribeiro Quarteto tocou músicas de grandes nomes da música brasileira, como Jacob do Bandolin, Pixinguinha e Zequinha de Abreu
Quatro nomes da nova geração brasileira do choro foram até o CEU Rosa da China na última sexta-feira (18), dentro da programação do Horizontes Musicais, para mostrar aos Guris do que é feito esse ritmo genuinamente brasileiro. Foram os integrantes do Alexandre Ribeiro Quarteto, que aproveitaram o evento para falar da experiência como músicos profissionais, de modo a estimular os estudantes que sonham seguir carreira na área.
O violonista Gian Correa, garantiu que trilhar o caminho da música lhe fará “um velinho feliz” por se tratar de “um trabalho muito gostoso”. Já o percursionista Leo Ribeiro fez um pequeno alerta. “Para quem quer viver de música, saibam que tem que estudar muito”. Ele também brincou, lembrando das vezes que ele diz a alguém ser músico e escuta como resposta: “mas você trabalha com o quê?”
Ao final do espetáculo, que durou pouco mais de uma hora, o líder do grupo, o clarinetista Alexandre Ribeiro agradeceu aos Guris e enfatizou: “Foi um prazer mostrar o que a gente mais ama para vocês”.
Seguindo a dinâmica sugerida para concertos didáticos como esse, os artistas interagiram diretamente com a plateia através de perguntas e explicações técnicas sobre os instrumentos, além de informações e curiosidades. As crianças participaram com entusiasmo. Fizeram uma série de perguntas, relacionadas desde a criação do choro até as diferenças entre determinados instrumentos.
Para Alexandre Ribeiro, tocar para crianças é um desafio. “Estamos desenvolvendo um jeito especial de tocar para esse público, meio que sem querer, não é uma coisa planejada. Mas é muito bom, ainda mais para nós que temos filhos e gostamos muito de crianças”, contou.
O quarteto está junto há quatro anos e até o final do primeiro semestre deve entrar em estúdio para gravar o primeiro CD, que terá músicas autorais e interpretações. Alexandre Ribeiro também toca ao lado de nomes consagrados da música brasileira, como o acordeonista Toninho Ferragutti.
Fotos: Adriana Elias
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