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Intercâmbio com Conservatório de Paris integra alunos do Guri e EMESP

08 de outubro de 2012

Pela primeira vez, alunos do Guri participaram de uma série de atividades organizadas por músicos do Concervatório de Paris, resultado de uma parceria internacional entre a Santa Marcelina Cultura, gestora do Programa e uma das mais importantes escolas de música da Europa.

Com parcerias cada vez mais sólidas, a Santa Marcelina Cultura recebeu no mês de setembro, para intercâmbio com alunos da EMESP Tom Jobim e do Guri, a professora e pianista Isabelle Grandet e seus alunos Dylan Corlay (fagote), Artur Lamarre (violoncelo) e Valentin Favre (clarinete), todos músicos do Conservatório de Paris, na França.

Depois de uma visita para conhecer melhor os projetos da Instituição, em maio deste ano, os franceses voltaram para realizar a primeira etapa prática do projeto. A proposta era dar aula para os alunos mais jovens do Guri, até os mais avançados da EMESP, “além de tomar contato com a nossa realidade social”, explica o coordenador de Relações Institucionais da Santa Marcelina Cultura. A segunda parte será realizada no primeiro semestre de 2013, onde a parceria deve ser ampliada.

Junto de alunos e professores, a primeira fase do intercâmbio foi realizada com séries de masterclasses (violino, fagote e clarinete), linguagem de sinais para improvisação coletiva (soundpaiting), e, no último dia de visita, um recital para deixar registrada esta passagem.

Uma das novidades do intercâmbio e que empolgou alunos, professores e quem mais teve a oportunidade de acompanhar, foi o soundpaiting. Criada pelo compositor nova-iorquino Walter Thompson em meados dos anos 70, a experiência é construída a partir de “códigos de sinais para improvisação em tempo real”, explica o coordenador pedagógico Sérgio Kafejian. Com mais de 750 gestos, que são conduzidos pelo maestro, a atividade também é direcionada para dançarinos, atores, poetas e artistas plásticos.
 

O aluno Marcos Vinícius Taveira, do 4º ciclo formação avançada da EMESP, participou da masterclass de fagote e ficou surpreso com o soundpaiting. “No meio artístico é muito importante o contato com músicos de alto nível, neste caso, com os músicos trazidos pela Santa Marcelina Cultura. Só tenho a agradecer por esta oportunidade”, diz.

Para Kafejian, é extremamente importante esta troca de experiência com instituições de outros países. “Isso muda a relação dos alunos com o instrumento, com o que é tocar em grupo, a improvisação e da relação dele com o fazer artístico”.

O fagotista do Conservatório de Paris, Dylan Corlay, que no momento estuda pedagogia, também aprovou a parceria e classificou a manhã de intercâmbio como um dia interessante e enriquecedor. “Tenho bastante experiência com soundpaiting e fiquei surpreso em como as pessoas responderam rapidamente aos sinais. Espero que continuem com esta ousadia e sigam em frente”

No ano que vem, a previsão é de que se possa aumentar os dias de intercâmbio e promover um concerto com alunos da EMESP. Já no Guri, a ideia é poder aumentar aulas e masterclasses nos polos para os grupos infanto-juvenis. “Você abre uma nova perspectiva de mundo na vida desses alunos e das famílias. Isso é um dos maiores ganhos dessas parcerias”, completa Cruz

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