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Guris abordam violência nas escolas

12 de dezembro de 2011

Alunos do Polo São Rafael participam do projeto Diálogo com Teatro, organizado pelo Instituto Sou da Paz, e retratam  a violência nas escolas.

Alunos do Polo CEU São Rafael participaram, dia 6/12, no Teatro da Secretaria de Educação do Estado, das atividades de encerramento do projeto Diálogo com Teatro, organizada pelo Instituto Sou da Paz. Os guris apresentaram duas peças: Quando os Papéis se Invertem e Tudo Começou com uma Brincadeira, montadas pelos alunos do período da manhã e tarde, respectivamente. As peças foram resultado de uma criação coletiva dos alunos a partir das oficinas que a assistente social Cyntia Soares realizou com os organizadores do projeto.
Diálogo com Teatro foi criado com o objetivo de ampliar os espaços de debate sobre a violência e cultura da paz na escola e instrumentalizar professores e educadores a conduzirem esse processo de forma participativa e envolvente. Ao todo, 30 educadores de escolas estaduais da Zona Norte e Sul de São Paulo multiplicaram as atividades nas escolas, com 350 alunos. O Programa Guri, por meio do Polo São Rafael, foi uma das duas entidade da sociedade civil selecionadas a participar do projeto que ocorreu entre os meses de setembro e dezembro.
Segundo Cyntia, foram 12 encontros com 30 alunos dos períodos da manhã e tarde que foram montando os espetáculos com o decorrer das oficinas. “Utilizamos o teatro como estratégia de diálogo com os jovens e abordamos a violência nas escolas através de jogos teatrais”, conta.
Para Aline Cristina da Silva, 15 anos, aluna de canto do período da manhã, que participou da montagem de Quando os Papéis se Invertem, o processo de elaboração das cenas foi o ponto alto do grupo: “cada um deu sua opinião para chegar ao resultado. A gente levou a sério, mas teve brincadeiras. A peça fala de bulling e a inversão dos papéis, como a gente passa de agressor para vítima”, comenta.
Para a Letícia Vilas Boas, 14 anos, aluna de canto da tarde, a montagem da peça Tudo Começou com uma Brincadeira contou com muita interação dos integrantes do grupo. “A gente pensou em falar o que acontece nas escolas de verdade. A peça tem a ver com uma experiência de bulling numa escola particular”, explica.
Ioleta Erani Nogueira Lopes mãe das irmãs Laura Nogueira da Silva, 11 anos, e Julia Nogueira da Silva, 14 anos, alunas de violão e Nilda Barreto, mãe de Giovane Meneses, 10 anos, aluna de trompete presentes na plateia aprovaram o trabalho das filhas: “acompanhamos os ensaios e é muito bom estar aqui vendo elas se apresentarem”, conta Nilda.
Para Vanessa Albino, 17 anos, aluna de canto que foi a professora na peça Quando os Papéis se Invertem, avalia que o melhor foi poder refletir sobre a convivência com o diferente: “Uma experiência para levar para o resto da vida”, finaliza. Em 1012 o polo continuará com  as atividades teatrais incluindo a música nas atividades do grupo.

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