Uma das propostas dos Grupos é dar vivência artística aos guris. Mais um ano com muitos alunos e profissionais envolvidos e diversas histórias a serem contadas
A abrangência do trabalho dos grupos de formação artístico-pedagógica do Guri cresceu este ano. Três novos grupos foram criados, dentre eles um de pais e familiares. Todos se apresentaram nas comunidades, assim como em igrejas e equipamentos culturais. Ao todo, foram 350 alunos, crianças e adolescentes envolvidos, protagonistas de 48 concertos em 26 locais na capital de São Paulo.
Os grupos musicais deste ano foram os seguintes: Banda Sinfônica Infanto-Juvenil, Banda Sinfônica Juvenil, Big Band, Camerata de Violões, Coral Infantil, Coral Juvenil, Coral de Familiares, Orquestra de Cordas Infanto-Juvenil e Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil.
A proposta do projeto é dar aos alunos uma vivência prática em cima do palco, sendo assim uma etapa importante no processo de estudos que em alguns casos incentiva a escolha por uma carreira musical.
A proposta do projeto é dar aos alunos uma vivência prática em cima do palco, sendo assim uma etapa importante no processo de estudos que em alguns casos incentiva a escolha por uma carreira musical. Nos últimos anos, um número crescente de alunos do Programa vêm ingressando em conservatórios e escolas técnicas de música, além de universidades.
Gravação de CD
Um dos destaques do ano foi o lançamento do CD Cantos Novos, do Coral Juvenil do Guri, no Teatro do Masp, em julho. Com peças encomendadas de compositores como Eduardo Guimarães Álvares, Vitor Gabriel e Leonardo Martinelli, o material explorou o potencial das vozes juvenis, que ainda estão em fase de transformação, conforme ponderou a regente do grupo, Giuliana Frozoni. "Não há muito repertório para esse tipo de formação coral em língua portuguesa", acrescentou.
Outro momento especial para o grupo este ano foi o trabalho com músicos britânicos do Sage Gateshead, um dos maiores centros de ensino musical do mundo. Juntos, fizeram uma apresentação animadíssima no Patteo do Colégio, no final de outubro.
Formação de repertório
Os Grupos Infantis e Juvenis também são importantes na formação de novos repertórios musicais. Cada grupo trabalhou ao longo do ano programas com peças apropriadas ao nível técnico e à formação instrumental. Essa matéria-prima foi sendo lapidada por meio de muitos ensaios: todo sábado era dia de encontro marcado no prédio da EMESP Tom Jobim.
Um exemplo é a Camerata de Violões, que se aprofundou na pesquisa do repertório nacional para o instrumento. Conduzidos pelo regente Thales Maestre, os jovens violonistas passaram a conhecer a obra, o contexto em que foi elaborada e a vida de compositores fundamentais para história do violão brasileiro, como Américo Jacomino (Canhoto), João Pernambuco, Baden Powell. Além desse time seleto, também entraram em cena compositores contemporâneos, que desenvolveram peças especiais para o grupo.
"As composições foram feitas de acordo com o perfil dessa camerata. O interessante é que estamos consolidando uma referência que pode servir de exemplo para outros grupos similares. É um processo que envolve desde a produção de repertório, construção dos arranjos e estruturação do grupo", explicou o regente após apresentação no Teatro Tucarena.
Convidados
Assim como nos anos anteriores, os grupos contaram com a presença de regentes e músicos convidados, que compartilharam um pouco da vasta experiência no meio musical, tais quais Luís Gustavo Petri, da Orquestra Sinfônica de Santos, George Stelluto, da Juilliard School, e um quinteto de câmara também da escola norte-americana.
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