Polos se mobilizam em torno de atividades que darão base para alunos de iniciação decidirem qual será o próximo passo no curso
Para ajudar os estudantes de 6 a 9 anos a decidir qual instrumento desejam se aprofundar no nível posterior do curso, professores e equipes de polo estão organizando um trabalho de sensibilização e ampliação de referências. Em novembro, farão atividades com práticas musicais individuais e coletivas de diferentes instrumentos, demonstrações e bate-papos para solucionar dúvidas.
A iniciativa de promover um contato mais próximo dos alunos do nível Iniciação Musical II, tirando dúvidas, contando histórias e, principalmente, mostrando como se toca, é resultado de discussões entre professores voltadas para maneiras eficazes de garantir a continuidade das crianças no Programa.
“É um momento delicado porque envolve uma decisão em cima de um objeto que não é tão conhecido”, explica o supervisor pedagógico Rodolfo Jonasson. “A ação tem por objetivo dar propriedade para o aluno fazer a escolha”, diz. Outro ponto importante das atividades é apresentar a variedade de instrumentos e as múltiplas possibilidades que eles oferecem, segundo Jonasson.
Algumas das apresentações serão feitas por alunos que estão a mais tempo no Programa. “Eles são referência para os mais novos”, acredita o supervisor. “A ideia é que eles ressaltem as características positivas do instrumento que estão estudando”.
Atualmente, nos 46 polos de ensino, o Guri oferece aulas gratuitas de X instrumentos, de variadas famílias, desde trompete até violão, passando por percussão e trompa. Os alunos começam a tocar quando estão no nível Sequencial, após terem passado pelo menos dois anos explorando a musicalidade com exercícios básicos.
No polo Júlio Prestes, as dinâmicas já começaram. Em uma delas, após assistirem a duas alunas mais velhas tocando flauta e saxofone e um professore tocando trompete, as crianças receberam os instrumentos para passarem de mão em mão. De repente, escuta-se a melodia da trilha sonora do filme “Titanic”. Era Paulo Cesar, 9, arriscando notas na flauta. “Aprendi com a minha tia”, disse o menino, que ainda não optou por um instrumento.
Diego Vinicius, 9, falou que estava decidido: quer ser clarinetista. Ele já toca bateria em uma banda da escola, mas por influência dos amigos quer aprender clarinete. Talvez, daqui a alguns anos, seja mais um dos integrantes de uma orquestra ou de um conservatório, por exemplo, seguindo firme no caminho musical.
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