Phillips Thor, aluno de eufônio com o professor Wilson Dias e bolsista da Banda Sinfônica Jovem do Estado, foi aceito pelo professor Ilidio Massacote para realizar graduação em performance pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco, na cidade de Montijo, Portugal.
“Fiquei sabendo do conservatório por indicação do eufonista Ricardo Camargo, que me indicou Portugal como um ótimo país para estudar eufônio, principalmente, por conta da quantidade de bandas sinfônicas que existem no país e em outros locais da Europa. Entrei em contato com o professor e enviei um vídeo tocando a obra Fantasia Céltica para Eufônio e Piano, de Green Hill. No mês seguinte, fui aceito”, conta.
O jovem de 23 anos ainda terá que realizar prova presencial no país em março de 2017. “Agora, terei alguns meses para me preparar para a audição. Aproveitarei também este tempo para arrecadar dinheiro para comprar a passagem aérea”, revela Phillips, que iniciou uma campanha de arrecadação de fundos pelo site Vakinha.com.br. Clique aqui e saiba como ajudá-lo.
Phillips iniciou seus estudos no Programa Guri em 2008 no Polo CEU Curuçá, permanecendo como aluno do programa até 2012. Ele também integrou a Banda Infanto-Juvenil do Guri de 2009 a 2012. “O Guri foi a base de tudo, pois, além das aulas, tínhamos acompanhamento de assistentes sociais que me orientaram muito, principalmente, por não contar com o apoio da minha família no começo. Se você não tem ninguém para te motivar, fica difícil. Por isso, devo muito ao Guri por não me fazer desistir de estudar música”, conta o jovem que teve como professores Jefferson Babu e Fabiana Almeida.
Em 2012, entrou na EMESP Tom Jobim para ter aulas de eufônio com os professores Luiz Serralheiro (Popo) e Wilson Dias. “Na EMESP, eu aprendi a ter maturidade. Sabia que não poderia acompanhar a aula se eu não tivesse estudado antes. O nível dos professores é altíssimo, por isso aprendi a me dedicar muito ao instrumento’, revela.
Dois anos depois, Phillips foi aprovado para ingressar na Banda Sinfônica Jovem do Estado, sob regência da maestrina Mônica Giardini. Pelo grupo, já teve a oportunidade de se apresentar em importantes salas de concerto, como Sala São Paulo, Theatro São Pedro e Auditório do MASP.
“Sou suspeito para falar da Banda, pois abriu uma enorme vitrine para mim. Aprendo a cada ensaio e concerto. Sem dúvida, é uma grande experiência fazer parte de uma banda sinfônica como eufonista, que é um instrumento novo dentre os demais”, completa.
Sobre o Instituto Politécnico de Castelo Branco
O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) é uma instituição pública de ensino superior, cuja cultura institucional se caracteriza pela riqueza proveniente da diversidade e singularidade próprias de cada uma das seis escolas que o constituem (Agrária, Artes Aplicadas, Educação, Gestão, Saúde e Tecnologia).
por Marcus Vinicius Magalhães
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