Apresentação gratuita da Orquestra Barroca da EMESP Tom Jobim, sob regência de Luís Otávio Santos, na Paróquia do Divino Espírito Santo, localizada no bairro da Consolação.
A Orquestra Barroca da EMESP é uma formação especializada em instrumentos antigos, destinada àqueles(as) que possuem o instrumento antigo e desejam ter uma experiência com o repertório orquestral do período Barroco, orientados pelo violinista Luís Otávio Santos. Os encontros semanais resultam em apresentações periódicas, dentro da programação anual do calendário artístico da Santa Marcelina Cultura.
Nascido em 1972, Luis Otavio Santos é formado em violino barroco pelo Koninlkijk Conservatorium Den Haag, Holanda, onde foi discípulo de Sigiswald Kuijken e obteve o Master’s degree em 1996. Desde 1992 desenvolve intensa carreira na Europa, como líder e solista de eminentes grupos de música antiga, tais como La Petite Bande (Bélgica), Ricercar Consort (Bélgica),Le Concert Français (França) e Bach Collegium Japan (Masaaki Suzuki). Com estes e outros grupos já realizou mais de uma centena de CDs e turnês pela Europa, Japão, China, Estados Unidos, México, Argentina, Colombia e Chile. Foi professor na Scuola di Musica di Fiesole, em Florença (de 1997 a 2001) e no Conservatoire Royale de Musique de Bruxelles (de 1998 a 2005). Na sua discografia européia destacam-se a integral das Sonatas para violino de J. S. Bach, para o selo holandês Brilliant, As Quatro Estações de Vivaldi com La Petite Bande, para o selo belga Accent, os Concertos para violino de J.M. Leclair com Les Muffatti e as Sonatas para violino de J.M.Leclair, para o selo alemão Ramée. Este último CD foi agraciado com o prêmio “Diapason d’Or” na França, em 2005. É diretor artístico do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, evento tombado pelo IPHAN que alcança, em 2015, a sua 26ª edição. Neste festival, dirige a Orquestra Barroca, que já gravou 15 Cds, com registros de referência inéditos no Brasil. É fundador e coordenador do Núcleo de Música Antiga da EMESP, onde leciona também violino barroco. É Doutor em música pela UNICAMP. Desenvolve intensa atividade como regente junto a orquestras brasileiras, como a Camerata Antiqua de Curitiba, a Orquestra Sinfônica da USP, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasilia e a Filarmônica de Goiás. Em 2007 recebeu o título de comendador da “Ordem do Mérito Cultural”, concedido pelo Ministério da Cultura, em reconhecimento à suas prestações em prol do desenvolvimento da cultura no Brasil. Foi eleito pela revista “Época” como um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2011.
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