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Primeiro dia de audições para o Festival Mendoza En Bossa

15 de outubro de 2009

Em 14 de outubro, 4 grupos interpretaram composições próprias, temas de Tom Jobim e outras músicas no auditório da unidade Luz

Quarteto ArapucaO dia 14 de outubro foi o primeiro dos dois dias de audições para a escolha do quarteto formado por alunos que irá representar a Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) no II Mendoza En Bossa, festival de música que acontece na cidade argentina de Mendoza nos dias 6 e 7 de novembro de 2009. Apresentaram-se em sequência os grupos Quarteto Arapuca, Quarteto D’Minuto, Caio Chiarini Quarteto e Quarteto Sambrazuca.

Em 15 de outubro, será a vez dos quartetos Choro na Brasa, Do Estilista e Quarteto Urbano tocarem durante 30 minutos para a Banca seletora, formada por professores da EMESP. “O Festival de Mendoza é uma ótima oportunidade para os alunos da EMESP terem uma experiência internacional, se apresentando na Argentina como representante da Escola e da música brasileira, já que os outros grupos participantes do evento são argentinos”, afirmou Paulo Braga, coordenador pedagógico da Escola. “É também uma chance dos estudantes desenvolverem o trabalho em grupo, e de se conhecerem melhor, já que alguns quartetos foram formados para o Festival”.

No auditório da unidade Luz, os quartetos executaram composições próprias, temas de Tom Jobim e outras músicas, representando diferentes tendências da música instrumental. O Quarteto Arapuca, que abriu a noite, interpretou obras como Piano na Mangueira, de Tom Jobim e Chico Buarque, Manhã de Carnaval, de Luis Bonfá, Vera Cruz, de Milton Nascimento, e Fuga da Arapuca, música do guitarrista do grupo, Luiz Fidalgo, que deu nome ao grupo. Além de Luiz, integram quarteto o Rafael Nakazato (contrabaixo), Hugo Panes de Souza (violão) e Henrique Dias Garcia (bateria).

“Formamos o grupo especialmente para participar da seletiva para o Festival. Gostei bastante da apresentação, apesar do nervosismo de tocar frente à pessoas que admiramos, como os professores que compõem a Banca. Os erros que cometemos, conseguimos contornar, e isso é que é importante”, revelou Luiz Fidalgo antes da entrada no palco do Quarteto D’Minuto, formado por Juninho Albuquerque (violão), Peter Mesquita (contrabaixo), Matheus Novaes (piano) e Gabriel Guilherme (bateria).

O Quarteto D’Minuto executou temas como Radamés y Pelé, de Tom Jobim, April Child, de Moacir Santos, Tema em 3, de Chico Pinheiro, e Resposta, de Ney Conceição. “Eventos como esse deveriam acontecer mais vezes, pois estimulam e motivam os alunos, além de ajudar a propagar a música instrumental”, disse Juninho Albuquerque, guitarrista do grupo que foi um dos dois representantes da EMESP na Mostra Jazz SP, que aconteceu no primeiro semestre desse ano.

O outro grupo da EMESP que participou da Mostra Jazz SP, o Caio Chiarini Quarteto, foi o terceiro a se apresentar no auditório da unidade Luz. Formado por Caio Chiarini (guitarra), Vinícius Chagas (saxofone e clarinete), Fabio Luiz da Silva (contrabaixo) e Kesley Reis (bateria), o quarteto executou três composições próprias, Prazer em conhecer, Pezinho em Minas e Baianão 2008, todas de Caio Chiarini, além de Falando de amor, de Tom Jobim, e Viva o Rio de Janeiro, de Hermeto Pascoal.

“Essa foi uma oportunidade única para nós, a EMESP está de parabéns. O nível está muito alto, quase profissional, com os grupos tocando músicas de difícil execução. Cada quarteto possui uma concepção de som diferente, o que é bom para mostrarmos a nossa identidade, valorizar os trabalhos e divulgar a música brasileira instrumental”, revelou Vinícius Chagas.

Para terminar a noite, o Quarteto Sambrazuca, composto por Adamo Diego (guitarra), Evandro Bezerra (trombone), Rodrigo Viturino (contrabaixo) e Manassés Cardoso (bateria), interpretou músicas como Doce de Coco, de Jacob do Bandolim, Vivo Sonhando e Look to the sky, de Tom Jobim, e Influência do Jazz, de Carlos Lyra. “Os estudantes propuseram sonoridades diferentes, mostraram trabalhos autorais, arranjos elaborados e se arriscaram ao fazer coisas não usuais, distintas daquelas que estão acostumados. Fico contente por podermos criar situações para os alunos se apresentarem. Isso torna a Escola mais viva”, encerrou Paulo Braga.

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