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II Encontro Internacional de Música Antiga leva concertos de repertório barroco à Igreja São Luís

28 de maio de 2013

Na semana de 3 a 7 de junho, a EMESP Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo – escola do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura, promove o II Encontro Internacional de Música Antiga, evento gratuito que trará a São Paulo duas apresentações calcadas no repertório dos séculos XVII e XVIII com instrumentos de época, série de palestras sobre tópicos relacionados à música barroca com o regente e flautista belga Peter Van Heyghen, além de master classes de instrumentos antigos e canto barroco. A curadoria do Encontro está a cargo do violinista e coordenador do Núcleo de Música Antiga EMESP Luis Otavio Santos, um dos principais especialistas em repertório barroco no país.

Para marcar o início e o encerramento do Encontro, serão realizados dois concertos: nos dias 3 (segunda-feira) e 7 (sexta-feira) de junho, às 20 horas, na Igreja São Luís Gonzaga, com destaque para a participação de Van Heyghen, que regerá a Orquestra Barroca e Madrigal do Núcleo de Música Antiga EMESP. Participam também das apresentações Luis Otavio Santos (violino barroco), Ricardo Kanji (flauta doce), Marilia Vargas (soprano), Natalia Chahin (oboé barroco), Livia Lanfranchi, (traverso), João Guilherme Figueiredo (violoncelo barroco), Alessandro Santoro (cravo), Guilherme de Camargo (teorba), professores do Núcleo de Música Antiga da EMESP, além dos convidados Juliano Buosi (violino barroco), Jonas Goes (viola barroca), Pedro Gadelha (contrabaixo) e Fabio Chamma (violino barroco).

O programa do concerto de abertura, no dia 3, será dedicado a obras pouco conhecidas de J. S. Bach, como o Concerto para flauta Doce BWV 1053 em mi bemol maior, Concerto triplo BWV 1044 em lá menor e a Cantata para Soprano e Orquestra BWV 84 “Ich bin Vergngügt mil meinen Glücke”. No dia 7, o grupo toca a Abertura “La Bourse” em si bemol maior para orquestra, de George Phillip Telemann, e Magnificat para coro, solistas e orquestra RV 610 em sol menor, de Antonio Vivaldi.

Entre os objetivos da iniciativa, implantada com sucesso no ano passado, está difundir a Música Antiga junto ao grande público através das apresentações, com ênfase em seu período mais prolífico, o Barroco, e ressaltar a sua importância no cenário erudito, geralmente calcado na produção do século XIX, além de criar oportunidades para que estudantes de música se aprimorem no tema. “O Encontro consolida o projeto pedagógico de ensino de instrumentos de época mais arrojado do país”, conta Luis Otavio Santos, referindo-se ao Núcleo de Música Antiga da EMESP, o primeiro curso regular do gênero do país, implantado por Luis Otavio em 2007. “O grande diferencial desta edição é a orientação dos alunos para as grandes obras orquestrais e vocais do Barroco sem perder o foco no estudo e na pesquisa”, ressalta o músico.

A iniciativa da EMESP Tom Jobim é modelo para outras escolas brasileiras. Os professores trouxeram da Europa a expertise nos instrumentos. "É uma grande satisfação constatar os frutos que estamos colhendo. Muitos alunos obtiveram bases sólidas para continuarem a formação em grandes centros europeus e mostrarem que hoje, no Brasil, uma instituição de ensino com uma orquestra barroca e madrigal próprios não é mais luxo, mas realidade”, conclui Santos.

O projeto teve início com o grande irradiador de iniciativas do gênero, o Festival Internacional de Música Antiga e Colonial de Juiz de Fora, do qual Luís Otávio Santos é diretor artístico. Repetindo as ações deste célebre festival, a EMESP oferece aos seus alunos de música antiga uma grade curricular ampla – além de aulas de instrumentos e canto, baixo contínuo, análise barroca, terminologia de época e música de câmara – sem paralelos em outras instituições brasileiras. “O público brasileiro gosta de música barroca. O meio musical, de uma maneira geral, vem amadurecendo muito nos últimos anos, e o segmento da música antiga promete, num futuro bem próximo, ser um dos mais atuantes das Américas, em total sintonia com o que se produz no continente europeu”, frisa o coordenador do núcleo.

Programa:

Dia 3

 
JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750)
Concerto para flauta doce e orquestra BWV 1053 em mi bemol maior
allegro
siciliano
allegro
 
Concerto para cravo, violino, flauta e orquestra BWV 1044 em lá menor
allegro  
adagio, ma non tanto
dolce allegro
 
Cantata para soprano e orquestra BWV 84 “Ich bin Vernügt mit Meinen Glücke”
aria  
recitativo
aria  
recitativo  
choral
 
Dia 7
 
GEORG PHILLIP TELEMANN (1681-1767)
Ouverture “La Bourse” para orquestra em si bemol maior
Ouverture
Le repos interrompu
La guerre en la paix
Les vainqueurs vaincus
La solitude associée
L’espérance de Mississippi
 
ANTONIO VIVALDI (1678-1741)
Magnificat para coro, solistas e orquestra RV 610 em sol menor
Magnificat
Et Exultavit
Et Misercordia Eius
Fecit Potentiam
Deposuit Potentes
Esurientes
Suscepit Israel
Sicut Locutus Est
Gloria Patri

Serviço:

Concertos

Datas: 3 de junho, segunda-feira, às 20h – Núcleo de Música Antiga EMESP

7 de junho, sexta-feira, às 20h– com Orquestra Barroca e Madrigal do Núcleo de Música Antiga EMESP, sob regência de Peter Van Heyghen

Local:  Paróquia São Luis Gonzaga
Endereço: Avenida Paulista, 2.378 – Cerqueira César – Tel.: (11) 3120-3839
Classificação: Livre
Acesso para deficientes: Sim

Entrada Franca

Para informações sobre palestras, ensaios e master classes, acesse: http://migre.me/eDbFx

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