Flávia Prando abordará um período rico e diversificado da história paulistana, do início da fonografia, que acontece nos primeiros anos do século XX, o surgimento da radiofonia na cidade (1924) até a década de 1930, revelando um repertório recuperado através de gravações e partituras manuscritas impressas.
Ela iniciou seus estudos no curso de violões da prefeitura de Santos, criado por Antonio Manzione, onde atuou na Camerata de Violões Heitor Villa-Lobos (1984–1989) e lecionou no projeto (1997–1999). Trabalhou no Projeto Guri como professora e posteriormente como técnica de cordas dedilhadas (2001–2010). É doutora e mestre em Música pela ECA-USP, sob orientação de Flavia Camargo Toni e Edelton Gloeden, respectivamente. É bacharel em Música pelo IA-UNESP, com habilitação em instrumento, violão, sob orientação de Giacomo Bartoloni. É Pesquisadora em Ciências Sociais e Humanas do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc/SP. Sua pesquisa de doutorado, “O mundo do violão em São Paulo: processos de consolidação do circuito do instrumento na cidade (1890–1932)”, recebeu a 1ª menção honrosa no Prêmio Silvio Romero 2021 (IPHAN) e deu origem a três álbuns de partituras “Violões na Velha São Paulo”, com edição de Ivan Paschoito (LEGATO EDITORA, 2022) e ao álbum Violões na Velha São Paulo, volume 1 (2024), com 13 obras de 10 compositores. Atua também como regente convidada da Camerata Infanto-Juvenil do Projeto Guri Santa Marcelina e pesquisadora associada do Laboratório de História da Cultura Sonora da FFLCH-USP.
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