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Orquestra Jovem do Estado recebe o clarinetista Luis Afonso Montanha na Sala São Paulo

23 de junho de 2016

Sob regência de Cláudio Cruz, grupo interpreta obras de Carl Nielsen, Béla Bartók e Silvio Ferraz

 

A Orquestra Jovem do Estado de São Paulo se apresenta neste domingo, 26 de junho, com um convidado que é referência em seu instrumento: o clarinetista Luis Afonso Montanha. O grupo formado por 90 bolsistas com idades entre 13 e 25 anos, todos alunos da Escola de Música do Estado de São Paulo, a Emesp Tom Jobim, estará sob a batuta de seu diretor musical e maestro titular Cláudio Cruz. A apresentação acontece na Sala São Paulo, às 16h, e o ingresso custa até R$ 40,00 (inteira). 

Para abrir o programa, a Orquestra Jovem do Estado interpreta Concerto para Clarinete, op. 57, com solos de Luis Afonso Montanha. Escrita pelo compositor dinamarquês Carl Nielsen em sua forma clássica de três movimentos, rápido-lento-rápido, a obra foi feita especialmente para o seu conterrâneo, o clarinetista Aage Oxenvad. 

A segunda peça é do paulistano Silvio Ferraz, que tem se dedicado à composição contemporânea nos seus diversos aspectos, em especial à música eletroacústica. Em Itinerários do Curvelo, o público fará um passeio imaginário pelos diversos sons presentes em diferentes ambientes – partindo do concerto de Paisagem Sonora surgido nos anos 60, Ferraz compôs esta obra que traz muito dos cantos populares e tem como base a cidade mineira Curvelo, que fica na região central do Estado. 

Para fechar a tarde, o balé O Mandarim Maravilhoso, do compositor húngaro Bela Bartók. Escrito logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, narra a história de três vagabundos que forçam uma jovem a atuar como prostituta, obrigando-a a seduzir outros homens que serão roubados por eles. A peça causou escândalo em diversas apresentações, então Bartók elaborou a suíte do balé, como uma forma de tornar conhecida a sua obra. 

Em reconhecimento à excelência no trabalho de formação de novos talentos, com prestígio do público e da crítica especializada, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo é ligada à Emesp Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura do Estado, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura. Em seu quinto ano após a bem-sucedida reestruturação, o grupo dá continuidade à sua proposta pedagógica que intensifica o convite a músicos importantes no cenário internacional da música erudita. 

A Orquestra Jovem do Estado tem patrocínio do Banco Itaú, Rede, do Bank Of America Merrill Lynch, da Companhia Paulista de Parcerias (CPP) do Governo do Estado de São Paulo e do escritório Machado Meyer Advogados, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. 

Programa:
CARL NIELSEN Concerto para Clarinete, op. 57
SILVIO FERRAZ Itinerários do Curvelo
BÉLA BARTÓK O Mandarim Maravilhoso, op. 19

 

Serviço:
Data: 26 de junho, domingo
Horário: 16h
Local: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo -SP
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Mais informações: (11) 4003-1212 – www.ingressorapido.com.br
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 1.484 lugares
Acessibilidade: Sim

 

Luis Afonso Montanha – clarinete
Natural de Americana, São Paulo, integra, como clarinetista e claronista, os grupos: Camerata Aberta (Prêmio APCA 2010 e Prêmio Bravo 2012), Sujeito a Guincho (Prêmio Eldorado de Música 1995 e Sharp 1997), Duo com a pianista Karin Fernandes, Duo Clarones (com o Prof. Henri Bok – Holanda), Opus Brasil Ensemble e Grupo QuartaD. Foi primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (1992 a 2014). É doutor em performance pela Unicamp e, desde 1992, é professor de clarinete e música de câmara no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em grande atuação como solista e camerista, apresentando-se no Brasil, Europa e Estados Unidos, destacando importantes estreias do repertório do século XX e XXI para clarinete e clarone. Ganhador, como solista, do Prêmio Eldorado de Música (1993) e do Prêmio Esso de Música (Holanda, 1996), entre outros.

 

Cláudio Cruz – regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado
Iniciou-se na música com seu pai, João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lehninger, Maria Vischnia e George Olivier Toni. Foi premiado pela APCA, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e Grammy Awards. Tem atuado como regente convidado na Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Osesp, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, entre outras. Foi regente da Orquestra do Festival Internacional de Campos do Jordão em 2010 e 2011. Participou dos festivais da Carinthia (Áustria) e de Cartagena, onde atuou como camerista e regente convidado da Osesp. Foi diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-lobos, regente titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas e por vinte anos foi o spalla da Osesp. Atualmente, é o regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado onde está há dois anos.

 

Orquestra Jovem do Estado de São Paulo
Fundada em 1979, a Orquestra Jovem do Estado tem como principal objetivo contribuir para o aprimoramento técnico e artístico dos estudantes de música que a integram, ajudando-os a se preparar para a vida profissional. Teve como regentes titulares o maestro John Neschling, Diogo Pacheco, Bernardo Fedorowsky, Juan Serrano e João Maurício Galindo. Em 2012, integrada ao inovador projeto pedagógico da EMESP Tom Jobim, a Orquestra passou por uma total reformulação para transformá-la num projeto de excelência em formação de jovens músicos, estimulando-os a aprofundar e intensificar seus estudos e evitando a profissionalização precoce. Cláudio Cruz passa a ser o diretor musical e regente titular. Pelo novo projeto, as atividades dos 90 bolsistas incluem aulas e master classes com renomados professores e uma intensa agenda de ensaios e concertos. De 2012 para cá, realizou quatro turnês internacionais, sendo que por dois anos consecutivos esteve na Alemanha e participou dos festivais MDR Musiksommer, na região da Saxônia, e do Young Euro Classic, em Berlim, onde tocou na histórica sala Konzerthaus. Em 2014 esteve em Amsterdã, na Holanda, e se apresentou na moderna sala Muziekgebouw e na França, encantou o público do Festival Berlioz, realizado em La Côte Saint-André, cidade terra natal do compositor Hector Berlioz. No mesmo ano, a Orquestra Jovem do Estado ganhou o Prêmio CONCERTO na categoria Jovem Talento, uma iniciativa da Revista CONCERTO – principal publicação especializada em música clássica no país. Em março de 2015, sob a batuta de Cláudio Cruz, a Orquestra Jovem esteve nos Estados Unidos para duas apresentações. Em Washington, tocou no Kennedy Center, e em Nova York, foi recebida pela Juilliard School – escola nova-iorquina que está entre os três principais conservatórios de música do mundo – e se apresentou na prestigiada Alice Tully Hall. Os concertos foram um sucesso de público e da crítica especializada. A performance no Lincoln Center, inclusive, foi destaque no jornal The New York Times. 

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