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Ópera Estúdio leva mais de duas mil pessoas ao Theatro São Pedro

15 de outubro de 2009

Alunos da Tom Jobim-EMESP apresentaram Le Domino Noir, de Daniel Auber

Ópera EstúdioEntre os dias 8 e 11 de outubro, os alunos do curso de Ópera Estúdio da Tom Jobim – EMESP subiram ao palco do Theatro São Pedro para apresentarem Le Domino Noir, ópera em três atos do compositor francês Daniel Auber. Em 4 meses de aula, os doze estudantes que fizeram parte do elenco aperfeiçoaram não só as suas vozes, como também receberam aulas de língua francesa e participaram de atividades de técnica teatral e corporal. A coordenação do curso Ópera Estúdio é de Mauro Wrona.

Em 4 dias de apresentação, o Theatro São Pedro recebeu aproximadamente duas mil pessoas, que se divertiram e se emocionaram com os encontros e desencontros de Horace de Massarena e Angèle de Olivarès, personagens centrais da ópera.

Para Fernando de Castro, tenor estreante no projeto que interpretou o Conde Juliano, o público reagiu positivamente: “Le Domino Noir é uma ópera da primeira metade do século 19, então a sua linguagem é muito difícil. Não é uma comédia para se dar gargalhadas, mas o público reagiu muito bem e isso nos ajudou bastante. A experiência foi muito boa”.

O maestro da Orquestra Jovem do Estado, João Maurício Galindo, também ficou satisfeito: “Fiquei muito feliz em ver que uma ópera desconhecida, de um autor pouco conhecido no Brasil, lotou o Theatro São Pedro em quatro apresentações. O resultado foi bom para a Orquestra Jovem do Estado e a montagem ficou muito bonita”. O maestro completou: “o projeto Ópera Estúdio cumpriu sua função didática”.

A soprano Gabriella Rossi, que participa pela terceira vez do projeto, reconhece a importância do curso para a sua formação: “Ópera Estúdio é fundamental, é um estágio para entrar no campo profissional. Ninguém dá oportunidade para jovens. Não é uma ópera de escolinha, é uma ópera quase profissional”.

Gabriella Rossi também participou das montagens Orfeu no Inferno e o Viva la Mamma, mas considerou Angèle sua personagem mais trabalhosa. “Ela exige muito. É uma personagem difícil vocalmente, difícil cenicamente. Eu não podia fazer nada pastelão e é difícil fazer o sutil”, disse.

Para Fernando de Castro, “contracenar com os colegas, buscar partes engraçadas, buscar caras e bocas, entonações de frases, foi muito legal. Deu para perceber o crescimento em cada um, principalmente nas duas últimas semanas, demos um salto gigantesco em todos os sentidos”.

O cenário, assinado pelo Instituto Tomie Ohtake, e o figurino, dos alunos de moda da Faculdade Santa Marcelina, conferiram à ópera uma linda estética. “O figurino foi o melhor de todos os anos, gostei muito do cenário, ficou em alto nível”, disse Gabriella.

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de assistir ou que querem prestigiar novamente, a ópera Le Domino Noir será interpretada novamente pelos alunos do Ópera Estúdio, desta vez numa versão pocket. Será no dia 20 de outubro, terça-feira, na Sala Olido, região central de São Paulo. A apresentação reduzida não terá as partes faladas, apenas as cantadas, com Mauro Wrona narrando a estória.

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