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Estrelas do BMW Jazz Festival comandam workshops na EMESP

24 de maio de 2013

Pelo terceiro ano consecutivo a BMW do Brasil promove, no início de junho, o encontro de grandes nomes do jazz com o público brasileiro. Como parte de sua proposta de estimular um conhecimento mais profundo do gênero no país, o BMW Jazz Festival proporciona ao público workshops com atrações do evento na EMESP Tom Jobim (Escola de Música do Estado de São Paulo).

A programação desta edição terá oficinas gratuitas, com vagas limitadas, conduzidas pelo guitarrista Pat Metheny, o grupo James Farm, composto por Joshua Redman, Aaron Parks, Eric Harland e Matt Penman, e a dupla Joe Lovano & Dave Douglas.

  

Veja aqui as listas com as inscrições validadas 

A lista com as inscrições validadas para os workshops BMW Jazz Festival será publicada no site da EMESP na quarta-feira (29) a partir das 16h.

Confira a programação completa do festival no site www.bmwjazzfestival.com.br.

Programação dos workshops:

EMESP Tom Jobim – vagas limitadas

Quarta-feira, 5 de junho, às 15h – Pat Metheny

Sexta-feira, 7 de junho, às 14h – James Farm

Sexta-feira, 7 de junho, as 16h – Joe Lovano & Dave Douglas       

Saiba mais sobre os músicos:

PAT METHENY UNITY BAND      
 
Após longa espera, a terceira edição do BMW Jazz Festival traz ao Brasil um dos maiores nomes da música mundial, o guitarrista americano Pat Metheny, que reinventou para várias gerações o som do instrumento no gênero. O músico se apresenta no festival com a Unity Band, um quarteto de medalhões que inclui Chris Potter, Ben Williams e Antonio Sanchez. Metheny é considerado um artista especial por conta do seu eterno comprometimento com a qualidade. Ao longo de quase quatro décadas, o guitarrista procurou redefinir o jazz, utilizando novas tecnologias e trabalhando constantemente para desenvolver o potencial sonoro e de improvisação de seu instrumento. Foi eleito em inúmeras pesquisas como Melhor Guitarrista de Jazz e foi vencedor de diversos prêmios, incluindo três discos de ouro por Still life talking, Letter from home e Secret story, além de 20 Grammy em diversas categorias, inclusive pelo disco Pat Metheny Unity Band. O Pat Metheny Group, banda anterior do artista, ganhou sete prêmios Grammy consecutivos, um feito sem precedentes. Após dois álbuns solos, o inovador Orchestrion e What’s it all about (vencedor do Grammy de 2012, na categoria Melhor Album New Age), o guitarrista mudou seu foco. Pela primeira vez desde o lançamento de 80/81, Pat volta a tocar em um quarteto utilizando o sax na linha de frente. Segundo ele próprio, seria difícil acreditar que tivesse passado tanto tempo sem tocar com essa formação. Foram necessários mais de 30 anos para isso. A Unity Band surgiu a partir da admiração de Pat pelo saxofonista Chis Potter, depois que a dupla tocou junto no Cd de estreia do baterista Antonio Sanchez. O guitarrista afirma que os dois possuíam um jeito natural de tocar e logo começou a pensar em idealizar um projeto com o músico. Depois de formada a parceria, o baterista Antonio Sanchez e o contrabaixista Ben Williams foram chamados para completar o quarteto inicialmente organizado para fazer apenas uma série de shows no verão de 2012. O nome do grupo vem das recordações da infância do guitarrista, quando uma banda com o mesmo nome se apresentava em Missouri, seu estado natal. O guitarrista acredita também que a Unity Band simboliza a unificação daquilo que mais amam: os sons e as ideias. Tal é sua importância que, pela primeira vez na historia dos festivais de jazz brasileiros, haverá uma noite consagrada inteiramente a um só grupo.

JAMES FARM
 
Formado em 2009, o quarteto de jazz acustico James Farm é integrado por Joshua Redman no saxofone, Aaron Parks no piano, Matt Penman no contrabaixo e Eric Harland na bateria. Não é um grupo liderado por Redman, saxofonista já bem conhecido no Brasil e que veio na primeira edição do festival, nem por Eric Harland, que também veio ao país como membro do grupo do Charles Lloyd, no festival de 2012. Os quatro compõem a banda e têm igual parcela de liderança. O James Farm se caracteriza por uma abordagem vanguardista em que predominam a improvisação e temas carregados de melodias marcantes. Ao buscar unir a composição com a vitalidade da improvisação, numa proposta de novas conexões musicais para os dias de hoje, o grupo cria uma maneira única de contar suas próprias histórias através de abordagem livre que aponta para o futuro da linguagem do jazz. Com isso o quarteto de virtuosos abre novos rumos no futuro do jazz. O conceito de banda, onde o todo é maior do que as partes, também é uma de suas marcas registradas. "Uma das coisas que eu amo nessa banda é o equilíbrio de energias diferentes. Nossos temperamentos individuais parecem ser complementares de maneira que formam um ambiente criativo único, com uma comunicação natural e intuitiva, onde estamos constantemente nos desafiando e trazendo aspectos diferentes um do outro”, explica o pianista Aaron Parks. O titulo do grupo tem origem sui generis: as iniciais dos componentes formam “Jame” que, acrescido do “s”, resulta em “James”. "Farm”, que em inglês significa fazenda, seria o objetivo de tornar a música orgânica e incomum.

JOE LOVANO & DAVE DOUGLAS QUINTET: SOUND PRINTS        
 
Duas grandes personalidades do jazz atual unem forças para o espetáculo, inédito no Brasil, do quinteto liderado pelo saxofonista Joe Lovano e o trompetista Dave Douglas. Ambos já eram considerados mestres dentro do jazz moderno e, a partir de suas colaborações em gravações aclamadas, como Fascination: Edition Two e, mais recentemente, Stolas, encontraram novos caminhos para sua linguagem musical sem perder de vista os mestres das gerações anteriores. Em 2008, quando lideravam a renomada S.F. Jazz Collective, o grupo fez uma homenagem a Wayne Shorter com arranjos originais para os temas do saxofonista. A experiência foi o ponto de partida para a concepção do Joe Lovano & Dave Douglas Quintet. O quinteto tem influência marcante de Wayne, mas seus talentos individuais consagrados através de trajetórias inovadoras são a característica da sonoridade do grupo que apresenta o pianista Lawrence Fields, a baixista Linda Oh e o experiente baterista Joey Baron. Em novas composições com a colaboração direta de Shorter, o projeto Sound Prints personifica o que, a partir de uma homenagem ao lendário saxofonista, foi transformado numa convergência repartida entre três trajetórias inigualáveis.

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