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Camerata de Violões emociona o público em Bauru

29 de outubro de 2012

Grupo foi em formato reduzido até uma unidade de um dos patrocinadores do projeto e recebeu muitos convites informais para tocar de novo na cidade.

A Camerata de Violões do Guri fez a sua segunda viagem musical no final do mês de outubro. Em formato reduzido, com doze integrantes, os meninos e a menina (o grupo só tem uma dama), foram até Bauru (SP) se apresentar na sede de um dos patrocinadores do projeto, a CTEEP, e em uma escola pública. Com um repertório amadurecido, mostrando confiança no palco, emocionaram as duas platéias com as quais tiveram contato.

O primeiro concerto foi realizado em uma unidade industrial da CTEEP, empresa distribuidora de energia elétrica, dentro da programação da SIPAT, semana de eventos de conscientização dos funcionários acerca de riscos de acidente de trabalho. Teve início às 8h30 e durou aproximadamente uma hora, com direito a um bis, que não estava previsto no programa musical.

Ao final da apresentação, a Camerata recebeu uma placa de homenagem das mãos do gerente do Departamento Regional Bauru Gian Franco. “Para nós que passamos o dia em meio ao ruído dos transformadores, a música soa como um alento”, revelou. Na opinião dele, o suporte financeiro a projetos sociais por parte de empresas como a CTEEP é importante, “mas sem o empenho desses garotos e dos professores, nada disso seria possível”.

Depois da homenagem e de uma salva de palmas acalorada, o grupo se retirou rumo ao hotel em que estava hospedado para descansar antes da segunda apresentação.

De guris para guris

À tarde, o evento foi realizado na escola pública estadual Carlos Chagas, localizada em um bairro periférico da cidade. Aproximadamente 500 crianças e adolescentes assistiram a clássicos de Américo Jacomino, Heitor Villa-Lobos, João Pernambuco e outros nomes que fazem parte da história da música brasileira e, principalmente, do violão.

A ideia inicial era fazer somente uma execução. No entanto, em cima da hora o grupo foi solicitado a repetir o concerto para uma segunda turma, formada por crianças de no máximo 6 anos de idade. Os violeiros fizeram uma versão compacta das peças, levando em consideração o perfil do público. Mais uma vez agradaram e arrancaram abraços e palavras de agradecimento dos pequenos.

Para a diretora da escola, Maria Eunice de Miranda, “a música nesse ambiente nos fez muito bem e nos emocionou bastante”. “Espero que levem no coração nosso agradecimento”, disse visivelmente emocionada.

O regente da Camerata, Thales Maestre, um dos responsáveis pela concepção de um repertório e de uma prática pedagógica que estimulam o aluno a se envolver profundamente com a música brasileira, considera que o grupo está fechando um ciclo virtuoso. “Eles estão em um estágio no qual sobem ao palco com confiança e tranquilidade. Dessa forma conseguem desfrutar melhor esse momento de vivência artística onde também se evidencia a proposta pedagógica e social que complementam os alicerces trabalhados no grupo durante todo o ano”, avalia. 

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