Bolsista da Banda Sinfônica Jovem do Estado no período de 2001 a 2007, Ricardo Camargo se apresentou como solista em concerto com o Grupo realizado no último dia 30 de agosto, no Theatro São Pedro. Atualmente, o eufonista integra a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e atua como professor.
O eufonista Ricardo Camargo solando em apresentação da Banda Sinfônica Jovem do Estado. (Foto: Adriana Elias)
O convite para participar do concerto partiu da regente titular e diretora musical da Banda Sinfônica Jovem do Estado, Mônica Giardini. Segundo Ricardo, a maestrina tinha vontade de incluir no programa a obra Wilson Suíte, de Robert W. Smith. “A Mônica me fez o convite, principalmente, pelo fato de eu já ter feito parte da Banda. Eu aceitei na hora. Curiosamente, toquei a peça Wilson Suíte quando era bolsista da Banda Jovem e participei do concurso Jovens Solistas, mas, na ocasião, eu não estava tão preparado”, conta com bom humor.
Referência para muitos bolsistas da Banda Sinfônica Jovem do Estado, o músico conta que as conquistas são resultado de muita dedicação e estudo. “Estudei e batalhei muito para chegar onde estou. Eu me vejo como a prova concreta de que dá para chegar. Se a pessoa estudar e se dedicar bastante e conseguir ter a experiência incrível como bolsista da Banda Jovem, é muito provável que dê tudo certo. É preciso ter humildade para aprender e subir um degrau de cada vez”, afirma Ricardo, que foi aluno do professor Gian Aquino na EMESP Tom Jobim, entre 2001 e 2007.
Ricardo Camargo se apresentando com a Banda Sinfônica Jovem do Estado no Theatro São Pedro. (Foto: Adriana Elias)
“Fazer parte da Banda Sinfônica Jovem do Estado é um grande aprendizado, principalmente, pelas apresentações. Durante os quase sete anos que integrei o grupo, tive a oportunidade de me apresentar, por exemplo, no Festival de Campos do Jordão e no Festival de Tatuí” revela.
Além de integrar a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Ricardo Camargo é professor no projeto Banda Sinfônica Conselheiro Mayrink. O eufonista conta que compartilha com seus alunos o conhecimento que adquiriu como bolsista. “Eu sempre falo para todo mundo, inclusive para meus alunos, de que a experiência na Banda é muito boa. Como os bolsistas têm que realizar várias apresentações, acaba exigindo muito de todos”, afirma.
Mônica Giardini, durante apresentação da Banda Sinfônica Jovem do Estado no Theatro São Pedro. (Foto: Adriana Elias)
Mônica Giardini, que acompanhou todo o período em que o eufonista fez parte do grupo, conta que o músico sempre se destacou nos sete anos em que foi bolsista. “Ele era muito responsável e sério nos ensaios. Até mesmo no teste que fez para entrar na Banda Jovem, nós já conseguimos ter a perspectiva de que o Ricardo tinha condições de se profissionalizar e que valeria a pena investir nele”, conta a regente.
A maestrina destaca a trajetória profissional do músico e se diz orgulhosa de fazer parte dela. “Para mim, é uma honra e uma alegria, pois cada jovem que sai da Banda e se profissionaliza, significa uma vitória minha, pois cumpri com minha obrigação de formar bons profissionais. Então, esse retorno do Ricardo foi como um prêmio para mim e para ele também.”, completa.
por Marcus Vinicius Magalhães
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