Marcelo Chacur Politano, aluno do 4° ciclo de composição com o professor Rodrigo Lima, foi aprovado para realizar mestrado no Conservatório de Amsterdã, um dos centros mundiais de excelência em formação musical. Natural de Americana, o jovem, aluno da EMESP Tom Jobim desde 2014, iniciará os estudos na instituição de ensino holandesa em setembro desde ano, com data prevista para conclusão do curso no segundo semestre de 2017.
“Estou bastante animado para estudar no Conservatório. Desde 2008, quando fiz parte de um grupo na Unicamp que misturava música popular com erudita, descobri que em Amsterdã eles faziam algo parecido com o Atlas Ensemble, que é um laboratório de criação de música intercultural, coordenado pelo professor Joel Bons. Sendo assim, coloquei na cabeça que queria ter aulas com ele”, revela o musicista formado, em 2012, em música popular pela Unicamp.
Marcelo iniciou a preparação para estudar no conservatório holandês no ano passado, sendo orientado pelos professores da EMESP Tom Jobim, Rodrigo Lima (composição) e Julio Cesar Figueiredo (orquestração). “Eu não precisei ir para Amsterdã para realizar a prova. Aqui mesmo, com a supervisão dos meus professores, montei um portfólio, com gravações de áudio e vídeo apresentando três peças, além de carta de motivação e outros documentos pessoais. Após receberem meu portfólio, eles me chamaram para uma entrevista no país”, conta.
Mesmo sem ainda ter embarcado para Amsterdã, Marcelo já planeja o retorno ao Brasil para a criação de um projeto entre músicos em formação. “Penso em voltar para cá para tentar desenvolver um trabalho de montar um grupo fixo de música intercultural para os alunos poderem escrever para outros instrumentos, não apenas os convencionais de orquestra”, revela.
O jovem musicista ressalta o apoio recebido pelo professor Rodrigo Lima. “Ele me incentivou muito a compor. Cheguei na EMESP como saxofonista, focado mais na parte instrumental. O Rodrigo sempre foi um professor muito presente. É um excelente professor, pois consegue enxergar o nível de cada um e sabe exatamente onde o aluno quer chegar”, diz.
“A estrutura da EMESP também é ótima. A biblioteca é maravilhosa. Sempre tivemos espaço para criar. Até desenvolvemos um coletivo: o Capim Novo. Apresentamos recitais na EMESP e também fora com esse coletivo. Tudo isso é muito importante para a formação de um aluno”, completa.
por Marcus Vinicius Magalhães
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