Uma história fascinante, repleta de elementos mágicos e alegorias, contada por meio de uma das composição envolvente. Assim é A Flauta Mágica, última ópera de Wolfgang Amadeus Mozart com libreto de Emanuel Schikanaeder, que o Ópera Estúdio, da Tom Jobim EMESP, encena dias 14, 16 e 17 de outubro, na Pinacoteca do Estado. A produção é resultado de um ano de trabalho do professor Mauro Wrona com os alunos do Ópera Estúdio, curso regular do ciclo avançado da Escola.
Escrita originalmente em dois atos, A Flauta Mágica será apresentada no formato pocket opera. A montagem conta com figurino, elementos cênicos, maquiagem e toda a caracterização dos personagens. Acompanhada por piano e focalizando os momentos principais do enredo, as cenas são unidas pela narração, que dá continuidade e uma visão global da obra.
Uma nova “versão” para A Flauta Mágica
Aproximar o público dos intérpretes e desmistificar a ópera é uma das ideias do projeto da Tom Jobim EMESP. Por isso, este ano, o lugar escolhido não poderia ser mais apropriado: a Pinacoteca do Estado. Mais especificamente, o primeiro pátio interno, onde existe uma ponte e a escultura A Musa Impassível, do artista Victor Brecheret (1894–1955). “A ideia é que o público se posicione em volta, formando uma espécie de arena retangular. A atuação será dirigida para todos os lados”, explica Wrona.
Outra novidade diz respeito ao fato de, nesta versão, a montagem ser resultado de uma criação coletiva. Além disso, dois pianistas e 16 cantores se revezam nas apresentações. Mas a maior inovação fica por conta da adaptação de alguns personagens e do período em que se desenrola a história. “Decidimos que a ação se passará nos anos 1950. Papageno, o homem pássaro, um dos personagens principais, por exemplo, será o Zé Carioca, personagem da Disney que representa o Brasil. Em vez de uma flauta de Pã, ele terá um pandeiro. As três damas de companhia da Rainha da Noite serão, na verdade, crooners de radio, e assim por diante”, conta o professor.
Sobre a escolha do formato pocket opera, Mauro Wrona acredita ser muito adequado para o Brasil. “A duração é de, aproximadamente, uma hora e o público sai conhecendo e entendendo todo o enredo, o que é interessante, pois acaba despertando a vontade de assistir a ópera na integra”, diz.
Vídeo
Assista a um trecho dos ensaios.
Ficha Técnica
Wolfgang Amadeus Mozart – música
Emanuel Schikanaeder- libreto
Cantores
Pamina – Larissa Lima | Roseane Soares
Tamino – Caio Duran | Daniel Umbelino
Papageno – Tiago Bezerra | Andre Angenendt
Papagena – Roseane Soares | Monique Corado
Rainha da Noite – Laryssa Alvarazi | Nadja Souza
Sarastro – Diego Toniato
Primeira Dama – Ludmila Carvalho | Milena Tarasiuk |Monique Corado ou Milena Tarasiuk
Segunda Dama – Josy Santos | Priscila Olegário
Terceira Dama – Luciana Pansa | Fernanda Nagashima
Monostatos – Daniel Umbelino | Rodrigo Morales
Direção e narração – Mauro Wrona
Figurinos – Elena Toscano
Iluminação – Lucas Gonçalves
Visagismo – Douglas Cruz
Adereços – Fernando Bretas
Piano – Anderson Brenner e Nancy Bueno
Serviço
Dias: 14 (quinta-feira, às 20h), 16 e 17 (sábado e domingo, às 16h) de outubro
Local: Pinacoteca do Estado – Praça da Luz, 2, São Paulo, SP
Informações: (11) 3324-1000
Ingressos:
Dia 14 e 16 – Entrada Franca
Dia 17/10 (domingo) – R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)
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