No dia 08/05, às 17h30, a EMESP Tom Jobim receberá o Duo Ello para uma apresentação musical no Auditório Zequinha de Abreu. A entrada é gratuita e aberta ao público.
O Duo Ello faz uso das diferentes formações musicais de seus integrantes para criar um trabalho de músicas originais e um repertório inovador. O nome do duo, criado em 1999, faz referência à união de dois artistas brasileiros da música instrumental e percussão solo que cresceram em tradições musicais normalmente vistas como opostas: o erudito e o popular. O duo une essas duas tradições de forma natural, através de composições escritas especialmente para essa formação, desenvolvendo assim um trabalho único. É um laboratório onde os dois artistas compartilham suas experiências de vida e dedicação à percussão. Stasi e Guello são também conhecidos pela especialidade em dois instrumentos brasileiros, o reco-reco e o pandeiro respectivamente.
Luiz Guello
Ao longo de sua trajetória, gravou com vários artistas, entre os quais Paulo Moura, Mônica Salmaso, Joyce, Marco Pereira, Toninho Carrasqueira e Toninho Ferragutti.
Integrando o trio Bonsai, ao lado de Paulo Braga (piano) e Mané Silveira (sax e flauta), lançou, em 1996, o CD “Bonsai Machine”, com as músicas “Vôo Livre”, “Chorinho Pro Lôi”, “Samburai”, “Cristais de estrelas”, “Bluss bom bom e água”, “Indra”, “Sea and Sand” e “Baião alucinado”, todas de Mané Silveira, “Meu querido Borzolino” (Toninho Ferragutti e Mané Silveira), “Brigas nunca mais” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Ternura antiga” (Dolores Duran e Ribamar) e “Intrigas no Boteco do Padilha” (Luis Americano).
Como integrante da Orquestra Popular de Câmara, ao lado de Benjamim Taubkin (piano), Teco Cardoso (flauta e saxofone), Mané Silveira (flauta e saxofone), Ronen Altman (bandolim), Paulo Freire (viola caipira), Toninho Ferragutti (acordeon), Dimos Goudaroulis (violoncelo), Lui Coimbra (violoncelo), Sylvio Mazzucca Jr. (baixo), Caíto Marcondes (percussão) e Zezinho Pitoco (percussão), lançou, em 1998, o CD “Orquestra Popular de Câmara”.
Faz parte, juntamente com Benjamim Taubkin (piano), Nailor Proveta (clarinete), Izaías de Almeida (bandolim) e Israel de Almeida (violão 7 cordas), do grupo de choro Moderna Tradição, com o qual lançou, em 2004, o CD “Moderna Tradição”. No repertório, “Vibrações” e “Pérolas”, ambas de Jacob do Bandolim, “Proezas de Sólon” e “Cheguei”, ambas de Pixinguinha e Benedito Lacerda, “Sonoroso” (Del Loro e K-Chimbinho), “Lamentos do Morro” (Garoto), “Gotas de ouro” (Ernesto Nazareth), “Cochichando” (Pixinguinha, João de Barro e Alberto Ribeiro) e “Lamentos” (Pixinguinha e Vinicius de Moraes). O disco contou com a participação de Teco Cardoso (sax barítono) na faixa “Cheguei”.
Carlos Stasi
Diretor do curso de percussão da UNESP – Universidade Estadual Paulista, do Grupo PIAP Grupo de Percussão do Instituto de Artes da UNESP e criador do programa de pós-graduação em percussão da UNESP. Possui graduação em Música – Bacharelado em Instrumento Percussão pela Universidade Estadual Paulista – UNESP (1984), Mestrado em Percussão (World Percussion) pela Calarts – California Institute of The Arts (1995) e Doutorado em Filosofia – Humanidades pela University of Natal in Durban, África do Sul (1998). Tem experiência na área de artes, com ênfase em técnicas de execução instrumental para percussão, composição, notação para percussão e práticas interpretativas. Seus trabalhos focam temas como representação em música, globalização e primitivismo e música e identidade. Como músico, professor e investigador, realizou viagens a mais de 35 países e é responsável pela construção do principal arquivo a respeito de instrumentos musicais de raspar em todo o mundo. Desde 1999 forma o Duo Ello, com o percussionista Luiz Guello.
Largo General Osório, 147, Luz, São Paulo – SP
Este site utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Consulte a Política de Privacidade para obter mais informações.