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Santa Marcelina Cultura reúne equipes para Encontro Sociopedagógico 2022

08 de agosto de 2022
Encontro Sociopedagógico 2022

#ParaTodosVerem: Na foto acima, em primeiro plano, temos a pianista Karin Fernandes que está tocando piano no palco do auditório do MASP. Mais ao fundo temos uma tela de projeção escrito “Encontro Sociopedagógico 2022” seguido do logo da Santa Marcelina Cultura. Foto: Roberta Borges.

Nos dias 28 e 29 de julho, aconteceu mais uma edição do Encontro Sociopedagógico Santa Marcelina Cultura no MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, com transmissão ao vivo por meio do YouTube. O evento acontece anualmente e tem o objetivo de promover debates e reflexões a partir de temas atuais e vivências pedagógicas.   

O Encontro reuniu de forma presencial e online diversos colaboradores como professores, monitores, agentes de apoio, assistentes sociais, além da equipe interna da sede (supervisores, coordenadores, técnicos administrativos e membros da secretaria acadêmica). A ação possibilitou um intercâmbio entre os profissionais participantes, levando-os a trocar experiências durante conversas nos intervalos.

PRIMEIRO DIA DO ENCONTRO SOCIOPEDAGÓGICO 

Com a chegada do Projeto Guri Interior, Litoral e Fundação Casa, houve um crescimento do número de colaboradores no início de 2022. Pensando no acolhimento desses novos profissionais, a primeira palestra do dia foi dedicada a integração e reconhecimento entre as equipes com apresentação da história e missão da Santa Marcelina Cultura.  

Na ocasião, o diretor artístico-pedagógico, Paulo Zuben, lembrou o período em que a Santa Marcelina Cultura assumiu a gestão do Guri Capital e Grande São Paulo em 2008 e, no ano seguinte, a gestão da EMESP Tom Jobim: “Nós tínhamos um desafio de integrar programas de formação musical e dar um norte para cada um desses programas, para que eles não se sobrepusessem, mas que eles pudessem alcançar o maior número de pessoas e oferecer a melhor qualidade possível de educação musical gratuita para a população de São Paulo. Foi naquele momento que aprendemos a construir o que chamamos de ciclo de formação.” 

Formar pessoas é a missão da Santa Marcelina Cultura, que tem o objetivo de desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. 

As palestras realizadas este ano consideraram temas como “Inclusão, Acessibilidade e Respeito às Diferenças“, ministrada por Guacyara Labonia, fundadora e coordenadora da (OSCIP) Mais Diferenças. Guacyara é fonoaudióloga, mestre em Educação pela Universidade Cidade de São Paulo, e possui pós-graduação lato sensu em Tecnologia Assistiva e Ajudas Técnicas e Acessibilidade para Pessoas com Deficiência. Ela apresentou um pouco da atuação do Mais Diferenças, com o objetivo de compartilhar materiais e experiências relacionados à educação e cultura inclusivas. Um dos princípios básicos que a palestrante acredita é pensar acessibilidade como forma de garantir os direitos das pessoas com deficiência.

Encontro Sociopedagógico Santa Marcelina Cultura

#ParaTodosVerem: Na foto acima, temos em primeiro plano a imagem da palestrante Guacyara Labonia que usa óculos, segura um microfone com a mão direita e veste uma camisa branca com desenhos pretos. Foto: Roberta Borges. 

SEGUNDO DIA DO ENCONTRO SOCIOPEDAGÓGICO 

Educação Musical e Inclusão“ foi o segundo tema abordado no Encontro Sociopedagógico 2022, apresentado pela Isabel Bertevelli, educadora musical formada pelo Instituto de Artes da UNESP e mestre em Arte/Música pelo mesmo Instituto. Isabel possui uma longa trajetória de trabalhos com pessoas com deficiência visual. A vivência compartilhada pela educadora foi fundamental para mostrar possibilidades de aprendizado na educação musical de jovens e crianças com deficiência. 

O último tema abordado na palestra foi Aprendizagens e Experiências – Reflexões e Diálogos acerca da Educação na Atualidade e contou com a palestrante Rosaura Soligo. Doutora pela Faculdade de Educação da Unicamp, professora e formadora de professores, integrou a equipe de Paulo Freire, quando este foi secretário da educação na capital paulista, coordenou a Escola Cooperativa da Cidade de São Paulo (fundada por pais de alunos) e assessorou projetos de formação continuada e reorientação curricular em várias Secretarias de Educação e no MEC. Rosaura trouxe uma perspectiva do que pode ser praticado em sala de aula e os desafios que são colocados para educadoras e educadores na atualidade. O evento promoveu espaço para interação e perguntas sobre cada tema discutido, além disso, professoras e professores presentes presencialmente e virtualmente compartilharam experiências vividas nos mais diversos polos do Guri, gerando reflexões importantes para todos os que estavam presentes.

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