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Programação com escola americana segue no segundo semestre

13 de setembro de 2013

Maestro da Juilliard School desembarca em São Paulo para dar continuidade ao trabalho desenvolvido com a Sinfônica; três alunos têm viagem marcada para o conservatório

Nos próximos dois meses de atividades no Guri, a presença da prestigiada escola norte-americana Juilliard School será intensa. Para começar, o maestro George Stelluto passa uma semana junto aos alunos da Orquestra Sinfônica do Guri ensaiando para duas apresentações, nos dias 13 e 14 de setembro. No fim do mês, músicos do conservatório trazem ao Horizontes Musicais uma formação de jazz, mostrando o que os Estados Unidos tem de melhor. Para terminar, em outubro, três alunos do Guri fazem intercâmbio na Juilliard.

A agenda integra a plataforma de cooperação internacional da Santa Marcelina Cultura, denominada Conexões Interculturais, que prevê parcerias de longo prazo com instituições de ensino musical de diferentes países.

George Stelluto vem ao Brasil pelo segundo ano consecutivo. Ele dará continuidade ao trabalho que desenvolveu em 2012 com a Sinfônica do Guri, que resultou em uma apresentação considerada como a grande estreia do grupo, no MASP. À época, declarou: “esses jovens têm uma boa atitude, são cheios de alegria nas suas vidas com a música e são interessados em se tornarem bons músicos. É uma incrível combinação entre alegria e dedicação”.

Dessa vez, o maestro residente da Juilliard School terá também interação com professores do Guri ministrando master classes de regência.

O coordenador pedagógico do Guri Ricardo Apezzato lembra que Stelluto possui ampla experiência no trabalho de formação artística para jovens. “Ele é um regente com uma prática voltada para esse perfil de aluno. Na Juilliard, trabalha com alunos da mesma faixa etária dos que estão no Guri”, acrescenta Appezzato.

Conexão SP-NY

A garota Jamile Destro, 13, violinista spalla da Sinfônica, diz que “não estava esperando” a notícia da viagem a Nova Iorque. Quando ficou sabendo, foi uma sensação tão forte como uma “onda”, conta a menina. “Até agora não caiu a ficha. A ida para a Juilliard não sai da minha cabeça”. O clarinetista Josué Rodrigues, 15, do mesmo grupo, diz que “pensava em ir quando tivesse mais idade”. “Vou absorver o máximo dessa experiência”.

Para selecionar os três alunos, professores levaram em consideração o comprometimento com a proposta coletiva do grupo de formação em que estão inseridos, assiduidade em sala de aula e os resultados nas atividades nos polos.

Essa é a segunda vez que estudantes do Guri realizam o intercâmbio. No ano passado, o contrabaixista Davi Ciriaco, 19, e o trombonista Luis Victor, 15, puderam desfrutar de toda a qualidade técnica e estrutura oferecida pela escola norte-americana.
 

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