“Fomos ao Rio fazer o que gostamos”
Stephanie Pier Marcondes, do polo do Centro Educacional Unificado (CEU) Rosa da China não conhecia o Rio de Janeiro. Assim como Mariel Rodrigues Amorim do polo CEU Alvarenga e Beatriz Godoi Lima, do polo CEU Campo Limpo, todas com 16 anos. Elas integram o Coral Guri Santa Marcelina que participou, entre os dias 20 e 26 de agosto, da 3ª Mostra Brasil – Juventude Transformando com Arte, um evento que reúne, a cada dois anos, grupos de diferentes linguagens vindos de diversas regiões do país para troca de experiências.
Foi a primeira vez que alunos do Guri Santa Marcelina estiveram na Mostra, organizada pela ONG carioca Centro de Estudos de Políticas Públicas (CEPP). Eles participaram de atividades como ensaios, seminários e apresentações, além, é claro, de passeios pelos principais cartões postais da cidade, como o Cristo Redentor e a praia de Copacabana.
Os 50 jovens saíram de São Paulo no sábado, dia 21 de agosto, acompanhados por monitores e assistentes sociais, e logo ao chegar ao Rio já iniciaram os ensaios para duas apresentações: uma dia 24, no colégio São Vicente de Paulo, no bairro Cosme Velho, resultado de um convite feito pela regente do coral do colégio, Patrícia Costa; e outra no teatro Carlos Gomes, no Centro, como parte do espetáculo de mistura de linguagens, no encerramento da 3ª Mostra, no dia 26.
No retorno, familiares e toda a coordenação do Guri Santa Marcelina fizeram uma grande recepção na sede da Tom Jobim EMESP, na Luz. Stephanie era uma das mais empolgadas. “Conheci um monte de gente legal, foi espetacular. Gostei muito da interação entre todos os grupos de vários lugares do país, das pessoas”, contou.
Para Mariel, o mais importante da experiência foi o apoio que um guri deu para o outro. “A gente tinha um roteiro para seguir, fizemos atividades, oficinas que abordaram vários temas. E conhecemos o Cristo [Redentor].”
Horafina Maria Borges de Carvalho, avó de Matheus Carvalho, 11 anos, do polo CEU Cidade Dutra estava feliz por rever o neto, o mais jovem dos guris do Coral. Para ela o importante foi o rapaz saber se virar sozinho. “Foi muito difícil para nós ficarmos tanto tempo longe, mas é bom, ele aprende”, explica a vó coruja, abraçada ao neto. Matheus gostou muito e para ele, “apesar dos ensaios cansativos, o resultado foi muito bom”.
Para Giuliana Frozoni, gestora do Guri Santa Marcelina e regente do Coral, o momento foi de desenvolvimento do grupo. “Eles se entrosaram muito e houve um crescimento vocal e humano nessa semana. Eles cantaram muito bem, fizeram um concerto lindo no colégio São Vicente de Paulo, que tem tradição de canto coral, e foram super elogiados. Na apresentação da Mostra, foram exemplares nos longos ensaios. Eu fico feliz que toda essa experiência está se refletindo no trabalho do Coral”, comemora Giuliana. Beatriz, uma das jovens mais felizes pelo intenso mergulho do grupo dá dica sobre o bom desempenho: “Fomos ao Rio fazer o que gostamos que é cantar, e foi muito lindo”.
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