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Master classes Adonhiran Reis e Alceu Reis

No próximo dia 23 de maio, às 10h, os músicos Adonhiran Reis (violino) e Alceu Reis (violoncelo) ministrarão master classes na EMESP Tom Jobim.

Para participar como aluno ouvinte, basta preencher a ficha de inscrição. Clique aqui. Em seguida, envie o documento, devidamente preenchido, para o e-mail: masterclass@emesp.org.br

Alceu Reis

 Estudou com Iberê Gomes Grosso e é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais tarde, aperfeiçoou-se com Pierre Fournier. Desde então, tem seguido uma trajetória ascendente nocenário musical brasileiro.

O talento e o dom de Alceu Reis o levaram, desde cedo, a atuar nos mais diversos setores musicais, quer como recitalista, camerista, como primeiro violoncelo-solo das orquestras do Rio de Janeiro, como pedagogo e, finalmente, como solista das principais orquestras do pais.

Como camerista foi integrante dos Quartetos Bessler-Reis e Amazonia atuando com renomados artistas como Nelson Freire, José Fegali, José C. Cocarelli, Frances Spinguel, Luis F. Benedini, Jean L. Steurmann, Olivier Bernard, Lilian Barreto, Miguel Proença, Antonio Menezes, Linda Bustani e Turibio Santos, entre outros.

Sua ampla discografia vai desde o disco em homenagem a Iberê Gomes Grosso, passando pelo Divertimento para Violoncelo Solo op. 58 de Henrique Korenchendler, premiado na 2a Bienal de Musica Contemporânea, até a gravação de cinco CDs pelos selos “Le Chant du Monde” e “Duchesne”, que incluem 17
quartetos de Villa-Lobos, Verdi, Puccini, Carlos Gomes, Gounod, as integrais para quarteto de Lorenzo Fernandes e Cesar Franck, lançados com grande sucesso em Paris e Bruxelas .

Tem recebido elogiosas críticas das revistas especializadas como “Le Monde de la Musique”, “Diapason” e em 1988, foi considerado pelo New York Times como a melhor gravação de Quarteto do ano.

No Brasil recebeu quatro prêmio “Sharp” como melhor disco clássico de 1990, 1991, 1992, e 1993 e o prêmio de melhor disco do ano da ACSP (Associação de Críticos de São Paulo).

Alceu Reis foi o primeiro músico brasileiro a gravar a obra completa para quarteto de Villa-Lobos.

Suas apresentações internacionais já o levaram à Colômbia, Argentina, USA, Alemanha, França, Espanha, Áustria, Inglaterra, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, Venezuela e outros.

Integrou, como primeiro violoncelo-Solo as orquestras de Câmera da Radio Mec, da Cidade do Rio de Janeiro, de Câmera Brasileira, Sinfônica Nacional e, desde 1976
ocupou este cargo na Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. De 2002 a 2007 foi primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Em 1986 começou a lecionar na Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio) e, freqüentemente é professor convidado de vários festivais nacionais. Seus alunos já integram diversas orquestras profissionais, tanto no Brasil como no exterior.
Foi membro do júri de inúmeros concursos como por exemplo o Internacional Villa-Lobos, Pro – Música de Juiz de Fora e de Vitória (Espírito Santo).

Apresentou-se como solista das orquestras: Sinfônica Brasileira, Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica Nacional e Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra de Câmera da Venezuela, sob a regência de eminentes maestros como Mario Tavares, Alceu Bocchino, Fabio Mechetti, Emil Tabakov, Silvio Barbato.

Atuou, como solista, no concerto comemorativo da criação do Estado do Mato Grosso do Sul. Apresentou em primeira audição o concerto para violoncelo e orquestra de Mario Tavares, regido pelo próprio compositor.

No ano de 2001, gravou com o quarteto Amazônia mais três discos, sendo um de músicas brasileiras (Nepomuceno,Alexandre Levi e Carlos Gomes) pela Radio da Austria, outro pela Nova Classic de uma compositora Croata (Dora Pejacevïc) e o
terceiro pela Kuarup (Piazzola) . É também nesse ano de 2002 que o quarteto ganhou o premio Grammy como melhor álbum clássico, e o premio Carlos Gomes.

Participou de tournée na Europa finalizando com o festival de verão de Carinthischer na Áustria com este mesmo quarteto. 

Adonhiran Reis

Natural do Rio de Janeiro, Adonhiran Reis iniciou seus estudos de violino com Marie Christine Springuel, em seguida estudou com Paulo Bosisio e recebeu orientações de Cláudio Cruz. Adonhiran Reis foi premiado em diversos concursos, como o concurso nacional de Juiz de Fora e o Pierre Nerini em Paris.

Aos 18 anos ingressou no Conservatoire National de Boulogne, em Paris, França, na classe de Maryvonne LeDizès, e recebendo orientação de Jan Orawiec e de Raphael Oleg. Durante os anos que permaneceu na França, Adonhiran desenvolveu intensa atividade camerística, tendo inclusive aulas de musica de câmara com os quartetos Debussy e Ysaÿe. Durante seu período de estudos em Paris, Adonhiran Reis foi bolsista da fundação Vitae. Participou de master-classes com Pierre Amoyal, Boris Belkin, Leila Josefowicz, e Daniel Hope, do Beaux-Arts Trio.

Como solista, se apresentou a frente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, da Orquestra Sinfônica da UFRJ, e da Orquestra Sinfônica da Paraíba, dentre outras. Adonhiran Reis foi spalla da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, e membro da Orquestra Sinfônica Brasileira.

Com o Quarteto Raga se apresentou em diversas salas no Brasil, além de Tunísia e Alemanha, junto com Antônio Meneses. Em 2012 concluiu seu mestrado pela UFRJ sob orientação do Prof. Dr. André Cardoso. Atualmente Adonhiran Reis é spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, professor de violino do Conservatório Brasileiro de Musica, e membro do Quarteto Berlioz, além de professor convidado de festivais de música, tais como o Festival do Vale do Café, e o Festival de Verão do Rio.

Data: 23/05/2014

Horário: 13:00

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