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Aluno da EMESP Tom Jobim ingressa no Coral Paulistano
15 de junho de 2011O próximo dia 17 de junho vai ficar marcado para André Angenendt, 23 anos, aluno do Ópera Estúdio e de canto erudito com a professora Marta Dalila Mauler. Será o seu primeiro concerto como integrante do Coral Paulistano no Teatro Municipal de 
São Paulo. A apresentação faz parte da programação de reabertura do Teatro que passou por uma reforma que durou quase três anos. “Estou me sentindo fazendo parte da história do Teatro Municipal”, conta André.
O estudante recebeu a notícia que tinha sido aprovado no Coral Paulistano no mês passado. A estreia com o grupo aconteceu, no dia 21 de maio, no Auditório Ibirapuera em um concerto com a Orquestra Sinfônica Municipal. “Foi incrível”, declara. Para André, o segredo para conseguir ingressar em um grupo profissional é, acima de tudo, estudo e determinação. “As oportunidades aparecem, mas é preciso estar preparado”, afirma.
A experiência e a vivência adquiridas como bolsista dos Grupos Jovens também contribuiu. “Fiquei quatro anos no Coral Jovem do Estado. Essa vivência foi muito importante, pois aprendi técnica de ensaio e ganhei experiência de palco. Além disso, te obriga a estudar constantemente, pois tem a responsabilidade de mostrar desempenho por conta das apresentações”, explica o cantor.
Além da experiência nos Grupos Jovens, por ser aluno do curso Ópera Estúdio da EMESP, André participou das montagens das óperas Vival la Mamma, Domino Noir e A Flauta Mágica. “Com o Ópera Estúdio cresci cenicamente. O curso é muito importante, pois trabalha o corpo, o que acaba ajudando também no canto coral”, conta o estudante.
No ano passado, André teve uma experiência que considera de extrema importância para a sua formação. Ele participou da montagem da ópera Acis e Galatea, que o Núcleo de Música Antiga da EMESP apresentou em novembro de 2010. “Por ser uma obra barroca, o desafio foi grande. Nunca tinha participado de uma montagem com instrumentos de época. A afinação é mais baixa, as notas gravíssimas e agudíssimas. Precisei usar todos os recursos vocais, cênicos e musicais”, declara o aluno. E acrescenta: “foi a minha melhor experiência até o momento”.