No dia 1º de julho o Regional de Choro Infanto-Juvenil do Guri se apresenta no Centro Cultural da Penha, com o maestro Dinho Nogueira.
Primeiro gênero genuinamente nacional, o choro tem suas raízes em ritmos europeus, como mazurca, polca e valsa. As peças estrangeiras começaram a receber influências de manifestações africanas, como o batuque e o lundu, e da interpretação mais afetuosa e sentimental que lhes foi dada veio o nome do novo estilo, choro. Desenvolvidos a partir de uma dinâmica flexível, os conjuntos têm como base uma seção rítmico-harmônica – com violão, violão de sete cordas, cavaquinho e percussão – e solistas – flauta e saxofone. A formação pode variar, compreendendo também instrumentos como tuba, trombone, bandolim e até violino. Inicialmente associados ao folclore de cada parte do Brasil, os grupos se apresentavam com roupas típicas, recebendo aí a denominação de “regionais” de choro. Fundamentado especialmente na tradição oral, o choro recebe do Guri um tratamento especial, que visa conciliar a interpretação – preservando a liberdade dos instrumentistas – com a pedagogia musical – investindo na sistematização do ensino, com estudos aprofundados e produção de partituras e arranjos próprios. É na roda de choro que os estudantes, após atingir um elevado nível técnico, desenvolvem uma relação pessoal com seu instrumento, explorando as entrelinhas do idioma musical.
SEVERINO ARAÚJO (1917-2012)
Um Chorinho pra Você
K-XIMBINHO (1917-1980)
Sonoroso
ELI DO CAVACO (1935-2016)
Choro Chorado
LUIZ GONZAGA (1912-1989)
Bilu Bilu
SIVUCA (1930-2006)
Entardecendo
LUPERCE MIRANDA (1904-1977)
Pixinguinha
JACKSON DO PANDEIRO (1919-1982)
Sebastiana
JACOB DO BANDOLIM (1918-1969)
Mágoas
Dinho Nogueira, regente
Natural de Poços de Caldas (MG), Dinho Nogueira já atuava profissionalmente com seu pai e irmãos como baterista e cantor aos sete anos. Em 2006, mudou-se para São Paulo, onde estudou com Claudio Leal Ferreira, e se formou em violão clássico pela Unicsul. Como músico, dedica-se à carreira solo e também integra o trio Tecendo o Choro ao lado de Zé Barbeiro e Cibele Palopoli. Dinho também é produtor e arranjador, já tendo produzido e arranjado para diversos artistas. Como pesquisador, tem como principal objetivo desenvolver, junto com seu parceiro Zé Barbeiro, um manual didático do gênero para todos os instrumentos.
Bandolim
Laion Moris dos Santos
Flauta
Milena Duarte Santos
Percussão
Douglas Pereira Afonso
Lucas Lima dos Santos
Saxofone
Marcos Rosendo dos Santos
Lucas Barreto Madeira de Oliveira
Trompete
Natã dos Santos Silva
Tuba
Luis Fernando Rodrigues Santos
Violão
Kevin Augusto Moreira de Oliveira
Raphael Teixeira Rodrigues de Almeida
Endereço: Largo do Rosário, 20 – Penha, São Paulo
Telefone: (11) 2295-0401
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