A Santa Marcelina Cultura é responsável pela gestão do Guri na Capital e Grande São Paulo, Projeto Guri Interior, Litoral e Fundação CASA, Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim e Theatro São Pedro. Além de gerir os três programas do Governo do Estado de São Paulo, a Organização Social de Cultura mantém a série Hospitais Musicais e parcerias com conservatórios e instituições internacionais.
No Guri Capital e Grande São Paulo, a criança começa seus estudos aos 6 anos, na iniciação musical. É por meio de atividades lúdicas e práticas que os alunos dão seus primeiros passos. Depois da iniciação vêm os cursos sequenciais, em que meninos e meninas, a partir dos 10 anos, estudam canto ou instrumento, além de coral, prática de conjunto e teoria musical – tudo isso por meio de aulas coletivas. Voltado para crianças e adolescentes, o programa proporciona a oportunidade de crescimento cultural e inclusão social, por meio de uma educação musical de qualidade apoiada por um trabalho social efetivo. Sempre apostando na plena capacidade de desenvolvimento do ser humano, o Guri oferece não apenas uma rede de apoio para seus alunos e alunas, mas também para seus familiares e comunidades nas quais o programa atua. Desde 2008, o Guri Capital e Grande São Paulo é gerido pela Santa Marcelina Cultura. Além do ensino cotidiano nos diversos polos de ensino, os alunos e alunas que queiram aprofundar seus desafios artísticos podem participar dos Grupos Infantis e Juvenis, onde, com ensaios e performances, se preparam para uma vivência cultural ainda mais ampla. Esses grupos, formados por alunos e alunas de diversas regiões da cidade e da Grande São Paulo, se apresentam em importantes espaços culturais, como teatros, CEUs, igrejas e museus.
O Projeto Guri Interior, Litoral e Fundação CASA é um programa do Governo do Estado de São Paulo gerido pela Santa Marcelina Cultura, por meio de contrato de gestão celebrado com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. O Guri atende gratuitamente mais de 60 mil crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos em todo o Estado de São Paulo, buscando proporcionar oportunidades de crescimento cultural e inclusão social por meio de uma educação musical de qualidade apoiada por um trabalho social efetivo, por meio dos seus 384 polos de ensino. Desde a criação do Projeto Guri em 1995, já foram atendidas aproximadamente 1 milhão de crianças e adolescentes.
Com 30 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A EMESP mantém seis grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado, Orquestra Jovem Tom Jobim, Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e Academia de Ópera do Theatro São Pedro, que oferecem bolsas para os alunos da Escola. A EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.
O Theatro São Pedro de São Paulo completa 100 anos com uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioachino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora, o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.
Em constante desenvolvimento, em poucos anos, o Hospitais Musicais ganhou posição de destaque nas iniciativas da Santa Marcelina Cultura. Após começar como simples apresentações musicais ambientadas em hospitais, o programa ganhou força e forma, e hoje em dia leva música a corredores e leitos da rede de saúde Santa Marcelina, um dos maiores complexos de hospitais e ambulatórios do país. O programa realizado pela Santa Marcelina Cultura, em parceria com os Doutores da Alegria, promove uma sensível formação ao músico, com o objetivo de prepará-lo para uma relação mais íntima com pacientes e profissionais de um ambiente pouco usual na vida de um artista. Com a preparação de técnicas de palhaços e repertórios especialmente pensados para cada ocasião e ambiente, os participantes entram em contato diretamente com o público hospitalar, apresentando-se em corredores e leitos de hospitais e unidades da APS.
Um dos pilares da atuação da Santa Marcelina Cultura é a
parceria com instituições internacionais para intercâmbios
artístico-pedagógicos em todos seus programas. Sempre com foco na formação de
músicos e público, as cooperações internacionais ajudam a expandir os
horizontes dos alunos e alunas do Guri na Capital e Grande São Paulo, da Emesp
Tom Jobim e também do Theatro São Pedro. Atualmente a Santa Marcelina Cultura
mantém relações com algumas das principais instituições de ensino de música do
mundo, como o Conservatório de Paris, da França, a Juilliard School, dos
Estados Unidos, o Conservatório de Amsterdã, da Holanda, e a Royal Academy of
Music, da Inglaterra.
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