Santa Marcelina Cultura

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Arquivo de agosto de 2018

Hercules Gomes

Postado por marina em 23/ago/2018 -

Natural de Vitória (ES), Hercules iniciou seus estudos aos 13 anos como autodidata e pouco tempo depois já tocava em bandas do cenário musical capixaba. Estudou na Escola de Música do Espírito Santo (a então EMES) e posteriormente ingressou no curso de Música Popular na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde se formou bacharel.

Apresentou-se em alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil e no exterior como a MIMO, em Ouro Preto (MG); o Festival Brasil Instrumental, em Tatuí (São Paulo); o Gourmet Jazz Festival, em Águas de São Pedro (SP); o XV CCPA Jazz Festival, em Assunção (Paraguai); o 25º Festival Internacional Jazz Plaza, em Havana (Cuba); e o Festival Piano, Piano, no Centro Cultural Kirchner, em Buenos Aires (Argentina).

Em 2012 foi o vencedor do 11º Prêmio Nabor Pires de Camargo – Instrumentista, promovido pela Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, em homenagem ao importante compositor natural da cidade.  E em decorrência do Prêmio Nabor, em 2013 recebeu Outorga do Colar do Centenário pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Em 2014 foi vencedor do I Prêmio MIMO Instrumental promovido pelo maior festival de música instrumental do Brasil (MIMO) com o objetivo de revelar novos talentos.

Já participou de trabalhos com músicos de renome como Arismar do Espirito Santo, Vinicius Dorin, Sizão Machado, Alessandro Penezzi, Wilson das Neves e Bruna Caram, dentre outros. Em 2014 participou do projeto GOMA-LACA – Afrobrasilidades em 78 RPM ao lado do maestro baiano Letieres Leite, projeto que resgatou músicas do candomblé, capoeira, jongo, maracatu, embolada e choro originalmente gravadas entre as décadas de 1920 e 1950. E em 2015 participou do projeto Gravação dos Concertos Cariocas de Radamés Gnattali no qual interpretou o Concerto Carioca nº 2 com a Orquestra Sinfônica de Campinas. Participou como professor ministrando palestras, oficinas e workshops em importantes festivais como a 32ª Oficina de Música de Curitiba e o II Festival de Piano de Natal.

Em 2013, lançou seu primeiro trabalho solo no qual demonstra suas fortes influências de ritmos brasileiros, jazz e da música erudita aliadas a uma técnica refinada traduzindo ao piano seu universo sonoro. Com 6 composições próprias e 6 arranjos para músicas de compositores como Edu Lobo, Hermeto Pascoal e Ernesto Nazareth, o CD Pianismo traz fotografias panorâmicas do piano brasileiro com muito ritmo e lirismo. Hercules é considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros da atualidade não somente por suas habilidades técnicas mas também pela escolha do seu expressivo repertório.

Messias Britto

Postado por marina em 23/ago/2018 -

Messias Britto, músico precoce e autodidata, natural de Euclides da Cunha, no sertão baiano, com 12 anos viu um cavaquinho pela primeira vez. Aos 14 anos, conheceu o choro ao ouvir Waldir Azevedo em um disco de vinil, fascinado pelo gênero, formou com amigos o primeiro grupo de choro do sertão baiano, “Os Chorões do Cumbe”.

Com 19 anos se mudou para Salvador, a convite do Clube do Choro da Bahia. Na capital, deu aulas práticas de cavaquinho e fez parceria com o SESI, levando o projeto “Cavaquinho na Música Brasileira” para várias escolas, tocando um repertório de choro e MPB.

Além do Clube do Choro, Messias fez parte do Grupo Mandaia. Dono de uma musicalidade natural e expressiva, demonstrada com uma técnica própria, ágil e precisa, seu cavaquinho vai além do esperado.

Em 2011, o músico foi morar em São Paulo e iniciou um intercâmbio musical formando o “Quarteto Aeromosca” junto com os músicos Gabriel Rosário (BA), Gian Correa (SP) e Rafael Toledo (SP).

O álbum foi lançado em 2013, contando com as participações especiais de Armandinho Macêdo e Yamandú Costa, ambos admiradores do jovem cavaquinista, que também é admirado pelo grande Paulinho da Viola que faz questão de mencionar Messias como um dos maiores talentos da atualidade.

Depois de conquistar o Festival de Música da Rádio Educadora da Bahia, como “Melhor Intérprete Instrumental” por dois anos consecutivos (2012 e 2013), lançou em 2014 o seu primeiro álbum “Baianato” em que ao lado de um repertório quase que totalmente autoral, registra sua surpreendente interpretação da clássica “Espinha de Bacalhau”, do compositor pernambucano Severino Araújo.

Em 2016, foi vencedor do Prêmio MIMO e, em 2017, gravou o primeiro disco em que o cavaquinho atua sozinho do início ao fim: Cavaquinho Polifônico.

Messias  vem se destacando como uma das grandes revelações da música instrumental brasileira.

Bebê Kramer

Postado por marina em 23/ago/2018 -

Alessandro Kramer, nasceu na cidade de Vacaria, no estado do Rio Grande do Sul, e começou a tocar acordeon ainda muito jovem, inspirado pelo seu pai, Alencar Rodrigues, um acordeonista bastante conhecido na região. Alessandro, hoje mais conhecido como Bebê Kramer, é considerado um dos maiores acordeonistas do Brasil na atualidade e é um dos nomes mais significativos da nova geração de acordeonistas também no exterior. Como compositor, Bebê apresenta uma estética musical inovadora, na qual traz a expressão de sua fonte inicial, o Rio Grande do Sul, com a junção de outros sotaques, sempre tendo como característica principal sua forte energia ao tocar.

O começo da sua carreira como músico profissional, aconteceu ainda na adolescência, e ganhou força quando escolheu a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, para ser o palco do seu crescimento musical, vindo a tocar com músicos altamente conceituados, como Guinha Ramires, Alegre Correa, Toninho Horta e Arismar do Espírito Santo. Ainda em Santa Catarina, com outros quatro grandes músicos; Endrigo Bettega, Ronaldo Saggiorato, Guinha Ramires e Mario Conde, Bebê formou a banda chamada Dr. Cipó, com a qual gravou três álbuns que são uma importante referência para músicos e admiradores da música de todo o mundo. O álbum “A Casa”, marca o início de sua carreira solo, tendo as participações de Guinha Ramires, Guto Wirtti e Hamilton de Holanda, com a produção de Alegre Correa.

Em 2008, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde vive desde então, e este é certamente o lugar onde seus horizontes musicais se expandiram, tornando-o um dos mais renomados músicos no cenário da música instrumental Brasileira hoje em dia. Com Guinha Ramires e Alegre Corrêa gravou, na Áustria, o CD “Laçador”, o qual apresentou em diversos países da Europa e surpreendeu público e crítica. Participou, ao lado de Yamandu Costa, da gravação de um DVD ao vivo, com o qual excursionou pela China e Europa. Gravou o CD “Realejo”, com Gabriel Grossi, trabalho onde desfrutam da intimidade musical que lhes é peculiar. Sua parceria com Toninho Ferragutti resultou no CD “Como Manda o Figurino”, com composições de ambos, e repertório variado.

Sua versatilidade é destacada no CD “Roda Gingante”, com Arismar do Espírito Santo, Gabriel Grossi, Leonardo Amuedo e Thiago Espírito Santo. Com os músicos Yamandu Costa, Rogerio Caetano e Luis Barcelos, gravou o álbum “Tocata à Amizade” vencedor do Prêmio da Música Brasileira em duas categorias. “Alessandro Kramer Quarteto” seu último trabalho, traz as participações de Guto Wirtti, Luis Barcelos e Sergio Valdeos, e apresenta claramente sua identidade musical, mesclando a tradição da música gaúcha com a ousadia que é sempre tão presente na sua musicalidade. No primeiro, aposta-se num evento e num resultado; um expresso combina vários mostbet pt Nem todos os países permitem apostas. Em alguns países, apostar no desporto é completamente ilegal

Ao longo da sua carreira, Kramer já gravou e tocou com grandes artistas da música Brasileira e mundial, tais como; Hermeto Paschoal, Guinga, Arismar do Espírito Santo, Toninho Horta, Moraes Moreira, Paulo Moura, Silvério Pontes, Zé da Velha, Hamilton de Holanda, Marco Pereira, Carlos Malta, Yamandú Costa, bem como os acordeonistas Dominguinhos, Osvaldinho do Acordeon e Renato Borghetti.

Sua música já o levou em turnês por diversos países do mundo como: França, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Suíça, Holanda, Israel, China, Angola, Argentina, Liechtenstein e Austria. Nesse último, participou por duas vezes do Festival de Acordeon de Viena, sendo considerado pelos críticos como um dos pontos altos do evento. Com seu notável conhecimento de harmonia e improvisação, Bebê teve sua primeira base, principalmente na música do seu Estado natal, Rio Grande do Sul, e hoje, toca chorinho, samba, tango, jazz e todos os outros estilos musicais com grande desenvoltura.

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