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Guris entram em contato com a cultura espanhola por meio do canto e da dança

16 de maio de 2012

Estudantes do programa consideraram a experiência importante para o aprendizado musical

Alunos matriculados nas aulas de música do Guri e crianças inscritas nas atividades dos CEUs da prefeitura de São Paulo puderam conhecer um pouco mais da cultura espanhola graças a um espetáculo da série Horizontes Musicais. Nessa segunda-feira (14) à tarde, o Coro de Câmara da UNESP se apresentou ao lado da bailarina Carmen de Ronda, no CEU São Mateus (Zona Leste) com um repertório que mesclou o canto coral com o Flamenco.

No total, foram 16 canções, todas de autoria de artistas com forte ligação com a cultura hispânica: Rodolfo Hallfter (1900-1987), Manoel Oltra (1922) e Mario C.-Tedesco (1895-1968).

O estudante de trompete Hebert Mattos, 14, captou rapidamente a diferença existente entre o estilo de música espanhola e o brasileiro. “Já tinha escutado esse tipo de música algumas vezes, mas aqui pude ter novas percepções”, disse o adolescente, que gostou bastante do ritmo marcado e da forma como a dançarina o expressava por meio do sapateado.

Para ele, que pensa em ser regente no futuro, a apresentação no CEU São Mateus foi uma excelente base para sua experiência como músico. Quem também tomou a apresentação como referência foi a estudante de violino Fabíola dos Santos Pereira, 18. “Mesmo tocando um instrumento, é bom ver um coral como esse para saber como funciona o entrosamento”, explicou.

“É uma coisa nova para a gente. Só tinha visto alguma coisa nessa linha pela televisão”, revelou Fabíola. A ampliação do conhecimento musical é um dos objetivos do Horizontes Musicais, conforme aponta a Coordenadora pedagógica Valéria Zeidan. “Procuramos mostrar para os jovens um repertório diferente, que não seria apresentado se não fosse por um projeto desse tipo”. E completa: “A série abrange uma diversidade de gêneros, desde o jazz até o samba, passando pelo popular”.

Para o regente do Coro da UNESP, Victor Gabriel, foi muito interessante ver o bom comportamento das crianças e adolescentes durante o espetáculo. Ele, que também está à frente da Associação Coral Scholla Cantorum de São Paulo, entre outros grupos, fez questão de ressaltar a importância da postura dos músicos durante apresentações ao vivo. “O bom resultado depende mais da gente”, afirmou.

“Em trinta anos de regência, o que posso perceber é que se você faz o seu melhor de maneira honesta o público reconhece o que há por detrás da música, ainda que não entenda formalmente o que está sendo mostrado”, observou.
 

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