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Ex-aluna da EMESP é aprovada na Universidade de Artes de Zurique

10 de março de 2017

A jovem harpista Marina Mello vai cursar Mestrado em Performance Musical em Harpa

A brasiliense Marina Mello, ex-aluna da Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, foi aceita na Universidade de Artes de Zurique, na Suíça. A jovem de 24 anos vai cursar Mestrado em Performance Musical em Harpa, sob a orientação de Sarah O’Brien, que foi harpista principal da Royal Concertgebouw Orchestra e da Orquestra Filarmônica de Munique durante 20 anos, e que, atualmente, é júri dos principais concursos internacionais do instrumento.

A jovem brasiliense, que concorreu com harpistas de países como Alemanha, França e Itália, foi até Zurique em outubro de 2016 para prestar a prova e, na ocasião, tocou peças do repertório harpístico – como Faure, Parish Alvars e Nino Rota –, que trabalhou durante seus estudos na EMESP Tom Jobim, sob a orientação da professora Paola Baron.

Marina iniciou seus estudos na Escola de Música de Brasília e fez dois anos de Licenciatura em Música na Universidade de Brasília, lugares onde, segundo ela, aprendeu muito e teve ótimas vivências. “Tenho muito orgulho de ter tido a oportunidade de iniciar meus estudos musicais na capital federal. Apesar de todas as dificuldades no meio do caminho, digo que fui muito feliz por lá”, declara a jovem.

Em 2013, quando Marina se formou na Escola de Música de Brasília, resolveu abandonar o curso de Licenciatura em Música e continuar seus estudos de harpa em São Paulo, inicialmente no Instituto Bacarelli e, depois, na EMESP Tom Jobim. “Nas duas instituições fui orientada por Paola Baron, minha grande professora e amiga”, conta Marina.

Campanha de arrecadação de fundos

Por motivos financeiros, Marina revela que até o final de 2016 não tinha certeza se conseguiria realizar o mestrado. Por isso, iniciou uma campanha na internet de arrecadação de fundos para cobrir os gastos iniciais. “Graças aos meus amigos, professores e familiares, a campanha foi bem, mas mesmo assim eu ainda precisava de um auxílio financeiro para os dois anos do mestrado.”

Segundo ela, a sua família não tinha condições de arcar com todos os custos de sua estadia e, por isso, Marina passou os últimos meses procurando formas de viabilizar a sua estadia em Zurique e encontrou auxílio no Instituto Elga Marte, que já a apoiava desde novembro de 2016 com uma bolsa de estudo de idioma, e agora vai apoiá-la de forma parcial na Suíça. “Sem o apoio do Instituto seria muito mais difícil e, provavelmente, até inviável realizar o mestrado.” Ao chegar em Zurique, Marina precisará buscar outras bolsas e/ou apoios financeiros.

Grata por todo o apoio recebido, Marina recorda os anos que passou na EMESP Tom Jobim e, também, na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. “Eu ingressei na Orquestra em abril de 2016 e neste pouco tempo posso dizer que foi uma grande experiência fazer parte deste grupo tão firme, não só artístico mas também administrativo. Meus sinceros agradecimentos ao Cláudio Cruz, que sempre nos ensina e nos apoia.”

Antes de embarcar para a Suíça no dia 16 de fevereiro, para dar início ao novo ciclo, Marina faz questão de agradecer toda a equipe, colegas e professores da EMESP, da Orquestra Jovem do Estado e do Instituto Elga Marte. “Muito obrigada a todos, estou muito entusiasmada com esta conquista”, comemora.

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